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Guerras

A corrida entre EUA, Rússia e China por superarmas que ‘reduzem alvos a pó’

por Últimos Acontecimentos 22/08/2025
por Últimos Acontecimentos 22/08/2025 61 Visualizações

Brilhando sob céu de outono durante um desfile militar em Pequim, os mísseis do Exército Popular da Libertação passaram lentamente pela multidão em uma frota de caminhões gigantes camuflados.

Com onze metros de comprimento e 15 toneladas, cada um deles exibia as letras e os números: “DF-17”.

A China havia acabado de revelar ao mundo seu arsenal de mísseis hipersônicos Dongfeng.

Isso aconteceu em 1º de outubro de 2019, em um desfile do Dia Nacional. Os Estados Unidos já sabiam que essas armas estavam em desenvolvimento, mas, desde então, a China acelerou esse processo.

Graças à sua velocidade e manobrabilidade — viajando a mais de cinco vezes a velocidade do som —, elas são uma arma impressionante, tanto que podem mudar a forma como as guerras são travadas.

É por isso que a corrida global pelo seu desenvolvimento está se acirrando.

“Isso é apenas um componente do cenário mais amplo da disputa geopolítica emergente que estamos vendo entre os atores estatais”, diz William Freer, pesquisador de segurança nacional do think tank Council on Geostrategy.

“É algo que não víamos desde a Guerra Fria.”

Rússia, China e EUA: uma disputa global

A cerimônia em Pequim levantou especulações sobre uma possível ameaça crescente representada pelos avanços da China na tecnologia hipersônica. Hoje, o país lidera o setor de mísseis hipersônicos, seguido pela Rússia.

Os EUA, por sua vez, estão tentando recuperar o atraso, enquanto o Reino Unido não possui nenhum.

Freer, do think tank Council on Geostrategy, que recebeu parte do seu financiamento de empresas do setor de defesa, do Ministério da Defesa e outros, argumenta que a razão pela qual a China e a Rússia estão à frente nessa corrida é relativamente simples.

“Eles decidiram investir muito dinheiro nesses programas há alguns anos.”

Enquanto isso, durante grande parte das duas primeiras décadas deste século, muitas nações ocidentais se concentraram em combater tanto o terrorismo inspirado no jihadismo internamente, quanto as guerras de contrainsurgência no exterior.

Naquela época, a perspectiva de ter que lutar em um conflito entre pares contra um adversário moderno e sofisticado parecia distante.

“O resultado final é que não percebemos o enorme crescimento da China como potência militar”, admitiu Alex Younger, logo após se aposentar como chefe do serviço secreto de inteligência britânico em 2020.

Outras nações também estão avançando rapidamente: Israel possui um míssil hipersônico, o Arrow 3, projetado para ser um interceptador.

O Irã afirmou ter armas hipersônicas, e disse ter lançado um míssil hipersônico contra Israel durante a breve, mas violenta, guerra de 12 dias em junho.

Enquanto isso, a Coreia do Norte vem trabalhando em suas próprias versões desde 2021, e afirma ter uma arma viável e funcional.

Os EUA e o Reino Unido estão agora investindo em tecnologia de mísseis hipersônicos, assim como outras nações, incluindo França e Japão.

Os EUA parecem estar fortalecendo seu poder de dissuasão, e lançaram sua arma hipersônica “Dark Eagle”.

De acordo com o Departamento de Defesa americano, a Dark Eagle “evoca o poder e a determinação do nosso país e do seu Exército, pois representa o espírito e a letalidade dos esforços do Exército e da Marinha no desenvolvimento de armas hipersônicas”.

Mas a China e a Rússia estão atualmente muito à frente — e, de acordo com alguns especialistas, isso é uma preocupação em potencial.

Hiper-rápido e errático

Hipersônico significa algo que viaja com velocidade mach 5 ou superior. (Isso é cinco vezes a velocidade do som ou 6.200 km/h) Isso os coloca em uma categoria diferente de algo que é apenas supersônico, ou seja, que viaja acima da velocidade do som (1.235 km/h).

E sua velocidade é, em parte, a razão pela qual os mísseis hipersônicos são considerados uma ameaça tão grande.

O mais rápido até o momento é o russo Avangard — que afirma ser capaz de atingir mach 27 (aproximadamente 33.000 km/h) de velocidade — embora o número mais citado seja mach 12 (cerca de 14.000 km/h), o que equivale a 3,2 quilômetros por segundo.

Em termos de poder puramente destrutivo, no entanto, os mísseis hipersônicos não são muito diferentes dos mísseis de cruzeiro supersônicos ou subsônicos, de acordo com Freer.

“É a dificuldade em detectá-los, rastreá-los e interceptá-los que realmente os diferencia.”

Há basicamente dois tipos de mísseis hipersônicos: os mísseis boost-glide dependem de um foguete (como os DF-17 da China) para impulsioná-los em direção à atmosfera terrestre e, às vezes, um pouco acima dela, de onde descem então a velocidades impressionantes.

Diferentemente dos mísseis balísticos mais comuns, que viajam em um arco bastante previsível — uma curva parabólica —, os veículos hipersônicos planadores podem se mover de maneira errática, sendo manobrados durante o voo final em direção ao seu alvo.

Depois, há os mísseis de cruzeiro hipersônicos, que se mantêm próximos ao terreno, tentando ficar abaixo do radar para evitar detecção.

Eles são lançados e acelerados de forma semelhante usando um propulsor de foguete e, uma vez que atingem a velocidade hipersônica, ativam um sistema conhecido como “motor scramjet“, que absorve ar enquanto voa, impulsionando-o em direção ao seu alvo.

Essas são “armas de uso duplo”, o que significa que sua ogiva pode ser nuclear ou de explosivo convencional. Mas essas armas têm mais a oferecer do que apenas velocidade.

Para que um míssil seja classificado realmente como “hipersônico” em termos militares, ele precisa ser manobrável durante o voo. Em outras palavras, o Exército que o disparou precisa que ele seja capaz de mudar de curso de forma repentina e imprevisível, mesmo enquanto se dirige em alta velocidade em direção ao seu alvo.

Isso pode torná-lo extremamente difícil de interceptar. A maioria dos radares terrestres não é confiável para detectar mísseis hipersônicos até o final do voo.

“Ao voar abaixo do horizonte do radar, eles podem escapar da detecção precoce e só aparecer nos sensores na fase final do voo, limitando as oportunidades de interceptação”, diz Patrycja Bazylczyk, pesquisadora do Projeto de Defesa Antimísseis do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais em Washington DC, que recebeu parte de seu financiamento de entidades governamentais dos EUA, assim como de empresas do setor de defesa e outras.

A resposta para isso, acredita ela, seria reforçar os sensores espaciais do Ocidente, o que poderia superar as limitações dos radares em terra.

Em um cenário de guerra em tempo real, há também uma questão aterrorizante para a nação alvo: trata-se de um ataque nuclear ou convencional?

“As (armas) hipersônicas não mudaram tanto a natureza da guerra — mas, sim, os prazos dentro dos quais você pode operar”, diz Tom Sharpe, ex-comandante da Marinha Real Britânica, especialista em guerra antiaérea.

“Os princípios básicos de rastrear o inimigo, disparar contra ele e, em seguida, manobrar o míssil no final para permitir atingir um alvo em movimento (a grande vantagem dos navios) não são diferentes dos mísseis anteriores, sejam eles balísticos, supersônicos ou subsônicos.”

“Da mesma forma, a necessidade do defensor de rastrear e bloquear ou destruir um míssil hipersônico que se aproxima é a mesma de antes, só que você tem menos tempo”.

Há sinais de que essa tecnologia está preocupando Washington. Um relatório publicado em fevereiro deste ano pelo Serviço de Pesquisa do Congresso dos EUA alerta: “Autoridades de defesa dos EUA afirmaram que as arquiteturas de sensores terrestres e espaciais atuais são insuficientes para detectar e rastrear armas hipersônicas”.

No entanto, alguns especialistas acreditam que parte do hype em torno das armas hipersônicas é exagerado.

O hype é exagerado?

Sidharth Kaushal, do think tank de defesa Royal United Services Institute, está entre aqueles que acreditam que elas não são necessariamente um divisor de águas.

“A velocidade e a manobrabilidade as tornam atraentes contra alvos de alto valor, e sua energia cinética no impacto também as torna um meio útil de atingir alvos fortificados e enterrados, que antes poderiam ser difíceis de destruir com a maioria das munições convencionais.”

Mas, embora viajem a cinco vezes a velocidade do som ou mais, existem medidas para se defender contra eles — algumas das quais são “eficazes”, argumenta Sharpe.

A primeira é dificultar o rastreamento e a detecção. “Os navios podem fazer um grande esforço para proteger sua posição”, acrescenta.

“A imagem granulada dos satélites comerciais precisa estar apenas alguns minutos desatualizada para se tornar inútil para a localização de alvos.”

“Obter soluções de localização por satélite atualizadas e precisas o suficiente para serem usadas como alvo é difícil e caro.”

Mas ele ressalta que a inteligência artificial e outras tecnologias emergentes provavelmente vão mudar isso com o tempo.

Cautela com a ameaça da Rússia

O fato é que a Rússia e a China estão à frente no desenvolvimento dessas armas. “Acho que os programas hipersônicos chineses… são impressionantes e preocupantes”, diz Freer.

Mas ele acrescenta: “Quando se trata dos russos, devemos provavelmente ser muito mais cautelosos em relação ao que eles afirmam.”

Em novembro de 2024, a Rússia lançou um míssil balístico experimental de alcance intermediário em uma área industrial em Dnipro, na Ucrânia, usando-a como campo de testes.

O míssil, que segundo a Ucrânia viajou a uma velocidade hipersônica de mach 11 (ou 13.585 km/h), recebeu o nome de “Oreshnik”, que significa “árvore de avelã” em russo.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que a arma viajou a uma velocidade de mach 10.

Há relatos de que sua ogiva se fragmentou deliberadamente durante sua descida final em vários projéteis inertes com alvos independentes, uma metodologia que remonta à Guerra Fria.

Alguém que ouviu o impacto me disse que não foi particularmente alto, mas houve vários impactos: seis ogivas lançadas em alvos separados, mas como eram inertes, os danos não foram significativamente maiores do que os causados pelo bombardeio noturno da Rússia às cidades da Ucrânia.

Para a Europa, a ameaça latente aos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) vem principalmente dos mísseis russos, alguns dos quais estão posicionados na costa do Báltico, no enclave russo de Kaliningrado. E se Putin ordenasse um ataque a Kiev com um Oreshnik, desta vez armado com uma carga completa de explosivos de alta potência?

O líder russo afirmou que esta arma estava entrando em produção em massa, e que elas tinham capacidade, segundo ele, para transformar alvos “em pó”.

A Rússia também possui outros mísseis que viajam a velocidades hipersônicas.

Putin fez muito alarde em relação aos mísseis Kinzhal (“adaga”) da sua Força Aérea, alegando que eles viajavam tão rápido que era impossível interceptá-los. Desde então, ele disparou muitos deles contra a Ucrânia — mas descobriu-se que o Kinzhal pode não ser realmente hipersônico, e muitos foram interceptados.

O que preocupa o Ocidente é o Avangard russo, super-rápido e altamente manobrável. Em uma cerimônia para sua apresentação em 2018 — junto a outras cinco chamadas “superarmas” —, Putin declarou que ele era imbatível.

Sidharth Kaushal sugere que seu principal papel pode ser, na verdade, “superar as defesas antimísseis dos EUA”.

“Os programas de armamento do Estado russo também sugerem que sua capacidade de produção para um sistema como o Avangard é limitada”, argumenta.

Em outros lugares, à medida que a disputa pela supremacia estratégica no Pacífico Ocidental se intensifica entre os EUA e a China, a proliferação do arsenal chinês de mísseis balísticos representa uma séria ameaça em potencial à presença naval dos EUA no Mar da China Meridional e além.

A China possui o arsenal hipersônico mais poderoso do mundo. No fim de 2024, o país asiático revelou seu mais recente veículo hipersônico planador, o GDF-600. Com uma carga útil de 1.200 kg, ele pode transportar submunições e atingir velocidades de mach 7 (8.600 km/h).

‘Marco’ na corrida do Reino Unido para recuperar o atraso

O Reino Unido está atrasado nessa corrida, especialmente por ser um dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU com armas nucleares. Mas, tardiamente, está fazendo um esforço para recuperar o atraso ou, pelo menos, entrar na corrida.

Em abril, o Ministério da Defesa e o Laboratório de Ciência e Tecnologia da Defesa anunciaram que cientistas britânicos haviam alcançado “um marco histórico” após a conclusão bem-sucedida de um importante programa de testes.

O teste de propulsão do Reino Unido foi o resultado de uma colaboração trilateral entre o governo britânico, a indústria e o governo dos EUA. Ao longo de seis semanas, foram realizados 233 “testes estáticos bem-sucedidos” no Centro de Pesquisa Langley da Nasa, a agência espacial americana, na Virgínia, nos EUA.

John Healey, secretário de Defesa do Reino Unido, classificou como “um momento marcante”.

Mas ainda vai levar anos até que essa arma esteja pronta.

Além de criar mísseis hipersônicos, o Ocidente deve se concentrar em criar uma defesa forte contra eles, argumenta Freer.

“Quando se trata de guerra com mísseis, tudo se resume a dois lados da mesma moeda. É preciso ser capaz de limitar os danos e, ao mesmo tempo, ter a capacidade de atacar as plataformas de lançamento do inimigo.”

“Se você tiver as duas mãos disponíveis, e puder se defender até certo ponto e também contra-atacar… então é muito menos provável que um adversário tente iniciar um conflito.”

No entanto, Tom Sharpe ainda é cauteloso quanto ao grau de preocupação que devemos ter no momento.

“O ponto-chave em relação às (armas) hipersônicas”, diz ele, “é que os dois lados dessa equação são igualmente difíceis — e nenhum deles está aperfeiçoado… ainda”.

Fonte: BBC.

“E ouvireis de guerras e de rumores de guerras;…” Mateus 24:6

22 de agosto de 2025.

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