No Salmo 60, o salmista descreve a totalidade da vitória de Deus sobre os inimigos de Israel, ao proclamar: “Moabe é a Minha bacia de lavar; sobre Edom atirarei a Minha sandália…” Esta é apenas uma entre as mais de 100 referências a Edom no Antigo Testamento.
Os edomitas eram descendentes de Esaú, o irmão mais velho de Jaco. O relato de Gênesis sobre os turbulentos gemeos descreve Esaú como “ruivo”. A Bíblia relata que Esaú vendeu o seu direito de primogenitura por um prato de lentilhas guisadas. O nome Edom significa “vermelho” no hebraico. Daí os descendentes de Esaú serem denominados “edomitas.”
DÚVIDAS INÚTEIS
Muitos estudiosos têm ao longo dos tempos duvidado da própria existência dos edomitas, muito menos acreditando nos relatos bíblicos acerca dos mesmos. Esses “entendidos” olham para a descrição do reino edomita no Pentateuco como algo unicamente mítico. Segundo eles, o verdadeiro reino edomita só emergiu três ou quatro séculos depois, durante a última parte da já dividida monarquia israelita.
PERITOS MAIS UMA VEZ ENGANADOS
Tal como sempre acontece, a descoberta de ruínas arqueológicas em Israel acaba por confirmar a veracidade dos relatos bíblicos e a insensatez das conclusões divulgadas pelos “peritos”, tantas vezes iludidos pela falta de evidências, mas posteriormente conformados pela realidade.
E mais uma vez assim aconteceu.
Uma equipe de arqueólogos que recentemente escavou a região do vale de Timna encontrou evidências de “uma sociedade florescente e rica” datada já do 12º século antes de Cristo.
Mas, que tipo de evidências?
Nada mais nada menos que uma extensa rede de antigas instalações para a fundição de cobre descobertas nos territórios dos ctuais Israel e Jordânia, correspondendo à região da Edom bíblica.
Na opinião do líder da equipe Ezra Ben-Yosef, “a fundição do cobre era essencialmente a alta tecnologia daquela época.” Dada a complexidade desse processo, qualquer grupo social responsável por tais instalações deveria tecnologicamente sofisticado e bem organizado politicamente.
Segundo Ben-Yosef, “(estes) novos achados contradizem a visão de muitos arqueólogos que (a região associada à Edom bíblica) era habitada por um bando de tribos.”
Pelo contrário, “eles são consistentes com a história bíblica de que existia aqui um reino edomita.”
MAIS UMA VEZ…A BÍBLIA TEM RAZÃO
Apesar do descrédito alimentado pelos habituais céticos, as recentes descobertas comprovam cada vez mais a veracidade dos relatos históricos bíblicos. Assim aconteceu recentemente com a comprovação dos filisteus a Asquelon, os achados no Monte Sião comprovando a destruição de Jerusalém pelos babilônios, e muito mais.
Mas, tal como reza o ditado: “Não há pior cego do que aquele que não quer ver.”
Fonte: Shalom, Israel!