Raymond Ibrahim é um autor amplamente publicado especializado no Oriente Médio e no Islã. Ele descreve a perseguição cristã como “a pandemia ignorada do mundo”. Ele disse ao American Family News que a perseguição aos cristãos está aumentando consistentemente, aumentando quase 70% nos últimos cinco anos. De fato, Breitbart informou recentemente que mais de 360 milhões de cristãos estão enfrentando altos níveis de perseguição.
À luz do relatório de Breitbart, Ibrahim acusa a grande mídia de decepcionar amplamente o público ao deixar de relatar com que frequência os atos de perseguição realmente ocorrem.
“A mídia [mainstream] fala sobre incidentes espetaculares, como o que ocorreu em 2015, quando 21 cristãos coptas tiveram suas cabeças decepadas pelo ISIS em uma praia na Líbia”, observa ele, “[mas] raramente menciona o contínuo e lento -movimento sangramento tipo de perseguição que está ocorrendo quase diariamente.”
Mas fora de incidentes como aquele há sete anos, ressalta Ibrahim, grande parte da perseguição que ocorre em todo o mundo não é mencionada. A proibição de igrejas pelos governos, assim como os ataques a blasfemos e apóstatas, é constante, explica ele – acrescentando que a perseguição também está aumentando em países não muçulmanos.
“Mas é revelador que incidentes como a profanação de igrejas na França e na Alemanha ocorrem precisamente em áreas densamente povoadas por muçulmanos”, ressalta. “Também anda de mãos dadas na Europa – e na América – com essa secularização esquerdista extrema que permite e cobre a hostilidade islâmica enquanto também está sendo muito anticristã.”
O que está acontecendo no sul da Ásia, ele argumenta, é um exemplo recente do conhecimento limitado do Ocidente sobre o alcance do problema. “O Afeganistão sempre foi muito ruim, [mas] a retirada caótica do governo Biden do país tornou tudo muito pior”, diz Ibrahim.
Pela primeira vez desde que os relatórios da World Watch Research foram publicados, o Afeganistão superou a Coreia do Norte como o lugar mais perigoso do mundo para ser cristão.
“O Talibã considera qualquer cristão como inimigo ou apóstata”, observa Ibrahim. “A perseguição aos cristãos está aberta no Afeganistão sob o [governo do] Taleban – e não há fim à vista.”