O grupo palestino Hamas tem arsenal de foguetes e capacidade militar para dispará-los pelos próximos dois ou três anos, de acordo com reportagem do jornal israelense Yedioth Ahronoth, citando altos funcionários do Ministério da Defesa israelense.
O jornal afirmou também que Israel está construindo abrigos e barreiras adicionais para proteger a região fronteiriça.
Mais cedo, as Forças de Defesa de Israel (FDI) comunicaram que a guerra contra o Hamas continuará ao longo de 2024, e garantiram que estão preparadas para enfrentar combates prolongados.
Já o jornal Al Arabiya informou, citando uma fonte do Hamas, que, apesar das conversas no Cairo, a posição do Hamas não mudou e eles não libertarão os reféns que ainda estão retidos em Gaza até que Israel ponha fim definitivo aos combates que já duram quase três meses.
Autoridades israelenses têm feito declarações à impresa de possível ocupação total da Faixa de Gaza por parte de Israel. Fontes consultadas recentemente pela Sputnik asseguraram que o governo israelense tem planos para realocar dezenas de milhares de palestinos em países vizinhos à Gaza, como o Egito.
Em 2005, Israel retirou suas tropas e colonos da Faixa de Gaza. Com isso, terminou sua presença ilegal no território palestino, mantida desde 1967. No entanto, as autoridades israelenses mantiveram o controle das fronteiras e impulsionaram um regime de segurança muito rigoroso, que levou Gaza a ser conhecida mundialmente como “a maior prisão a céu aberto do mundo”.
Os assentamentos israelenses no território palestino são considerados ilegais a luz do direito internacional e da ONU.
A incursão do Exército israelense no enclave já deixou mais de 22 mil mortos.