O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse no sábado (2.dez.2023) que seu governo vai continuar a atacar a Faixa de Gaza até erradicar o Hamas e libertar todos os reféns do grupo extremista.
“Não há outras maneiras de atingir esses objetivos a não ser vencer, e não há outra maneira de vencer além das manobras terrestres”, declarou em entrevista a jornalistas, segundo noticiou a CNN.
As falas de Netanyahu se dão durante uma série de questionamentos internacionais sobre o conflito. O presidente da França, Emmanuel Macron, disse durante a COP28 que levaria 10 anos para acabar completamente com o Hamas.
“O que significa a destruição total do Hamas? Alguém acha que isso é possível?”, questionou o francês na conferência do clima da ONU (Organização das Nações Unidas).
Outro líder que criticou a política do governo israelense foi Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O presidente do Brasil definiu Netanyahu como “extremista, de extrema-direita, sem sensibilidade com os problemas dos palestinos”.
Sobre como as pessoas sob controle do Hamas são tratadas, Netanyahu falou: “À medida que as evidências são coletadas, você percebe que eles experimentaram o inferno”.
São 137 reféns israelenses sob controle do Hamas, incluindo 17 mulheres e crianças, afirmaram as Forças de Defesa do país em seu perfil oficial do X (ex-Twitter).
Em relação à possibilidade de um envolvimento do Hezbollah no conflito, o premiê disse que as Forças Armadas israelenses se preparam para proteger as fronteiras contra o grupo extremista. Também ameaçou atacar o Líbano, controlado pela organização paramilitar, caso houvesse uma invasão pelo norte.
“Estamos empenhados em trazer segurança tanto ao norte como ao sul. Se o Hezbollah cometer o erro e entrar e expandir a guerra, demolirá o Líbano sozinho”, declarou Netanyahu.
Fonte: Poder 360.