Conteúdo sensível: violência extrema
Por volta das 4 horas da manhã do dia 13 de fevereiro, 20 homens e mulheres foram surpreendidos e amarrados por extremistas na colina Karmeli, República Democrática do Congo. Os militantes foram de porta em porta dizendo: “Saiam, saiam e não façam barulho”.
Sem saber o que aconteceria com as vítimas, a comunidade local, majoritariamente cristã, ficou agitada e decidiu se reunir para pensar em como libertar os sequestrados. Porém, durante essa reunião, por volta das 18 horas, militantes das Forças Democráticas Aliadas (ADF, da sigla em inglês) cercaram o vilarejo e capturaram cerca de 50 outros cristãos e os amarraram.
Os cativos foram todos levados para uma igreja protestante em Kasanga, totalizando 70 cristãos mortos com martelos e facões. Fontes de campo dizem que até terça-feira, 18 de fevereiro, algumas famílias ainda não haviam conseguido enterrar seus mortos devido à insegurança na área.
Cristãos em fuga
Muitos cristãos fugiram da área para um lugar considerado mais seguro. “Não sabemos o que fazer ou como orar; já tivemos massacres suficientes. Que a vontade de Deus seja feita”, disse um líder cristão da igreja CECA20.
Este foi um dos ataques mais mortais no território de Lubero desde que as ADF intensificaram os ataques recentemente. Apenas em janeiro deste ano, os militantes das ADF mataram mais de 200 pessoas em Baswagha, também no território de Lubero, de acordo com um site de notícias local.
A violência crescente afeta os seguidores de Jesus na região desde 2014. Ao longo dos anos, os ataques se espalharam para os territórios de Irumu e Mambasa e agora para o território de Lubero. Milhares de cristãos que foram deslocados várias vezes são mortos durante a fuga. As casas são saqueadas e incendiadas, escolas são relocadas, igrejas e instalações de saúde são fechadas, e várias aldeias cristãs abandonadas.
Cristãos deslocados pedem socorro
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