Um libanês foi ferido por uma granada de fumaça lançada por soldados israelenses na sexta-feira, 9 de junho, para impedir que moradores locais, incitados pelo Hezbollah, desmantelassem uma cerca de arame farpado do IDF instalada há alguns dias. O exército nacional libanês então assumiu posições de prontidão e apontou armas de fogo para a força de Israel.
De acordo com os militares israelenses, este incidente começou com um grupo de libaneses cruzando a linha azul internacional na área e assediando a equipe de engenharia da IDF que realizava reparos de rotina na barreira. Consiste em uma cerca cravejada de fossos, muralhas de terra e outeiros. A tripulação do IDF usou a medida de dispersão da multidão para expulsar os libaneses. Fim do incidente.
Mas foi seguido na sexta-feira. Fontes militares israelenses concluíram que fazia parte de uma série de provocações feitas pelo Hezbollah, primeiro para manter sua rixa com Israel na vanguarda das notícias e segundo, para forçar o exército libanês a entrar em ação contra Israel.
Em alguns incidentes anteriores, soldados libaneses e israelenses foram levados a brigas; em um, civis libaneses cercaram uma força IDF que atropelou uma mina e sofreu pelo menos um ferimento. Na quarta-feira, um libanês jogou pedras em um trator da IDF que trabalhava na área de Mt. Dov.
Oficiais militares alertam que esses incidentes aparentemente menores podem rapidamente explodir em trocas de tiros entre o Hezbollah e Israel envolvendo o exército libanês.
O chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, indicou para que lado soprava o vento na fronteira norte de Israel quando disse em um discurso recente: “Nosso povo está lá e solidamente atrás do povo do sul do Líbano com os olhos abertos. É por isso que as tropas israelenses têm medo de revidar.”