O Ministro dos Assuntos da Diáspora, Amichai Chikli (Likud), defendeu seu histórico de cooperação com partidos europeus de direita e extrema direita na Conferência dos Presidentes das Principais Organizações Judaicas Americanas em Jerusalém no domingo.
Chikli relacionou o aumento do antissemitismo nos países da Europa Ocidental com a incapacidade de combater a crescente violência islâmica resultante da imigração em massa.
De acordo com Chikli, figuras como Marine Le-Pen na França demonstraram seu apoio a Israel participando de eventos pró-Israel e prometendo não aprovar legislação que pudesse bloquear o abate kosher.
Chikli foi questionado se ele estava preocupado que a erosão da democracia na Europa, caracterizada entre outras coisas pela xenofobia e islamofobia, eventualmente levaria a uma ameaça contra os judeus. O ministro respondeu que não acreditava que houvesse um problema de islamofobia, já que havia uma “razão muito boa para se preocupar” com a ascensão do islamismo na Europa.
Chikli expressou apoio às políticas de imigração na Hungria e na Polônia, como exemplos de lugares onde os judeus podem andar livremente. O comentário atraiu murmúrios da multidão, com uma pessoa alegando que a Hungria tinha um governo fascista.
“Exatamente a mesma ideologia” do Hamas
Chikli também alertou contra a disseminação da Irmandade Muçulmana na Síria por meio de seu novo regime, que é apoiado pela Turquia. Erdogan e a Turquia tinham a “exatamente a mesma ideologia” do Hamas e, portanto, a frente síria era uma com a qual Israel deveria se preocupar.
O Qatar também compartilha essa ideologia e faz relações públicas para o Hamas, disse Chikli, acrescentando que a rede Al-Jazeera do Qatar foi a primeira a colocar reféns denegrindo soldados da IDF. Chikli disse que envolver o Qatar nas negociações foi um erro.