Autoridade Palestina: Deus nos ajude se Trump for reeleito

Os palestinos romperam laços com Trump depois que ele reconheceu Jerusalém como a capital de Israel no final de 2017 e, posteriormente, mudou a embaixada dos Estados Unidos para a cidade. Trump também cortou centenas de milhões de dólares da ajuda americana aos palestinos, fechou os escritórios diplomáticos palestinos em Washington e divulgou um plano para o Oriente Médio este ano visto como amplamente favorável a Israel. Os palestinos rejeitaram o plano, que prevê cerca de 30 por cento da Cisjordânia sob a soberania israelense.

“Quatro anos foram realmente perdidos”, disse Shtayyeh sobre o tempo de Trump no cargo. “Estávamos esperando pelo acordo final e todos esperavam que o acordo final fosse realmente um acordo e fosse definitivo. Infelizmente, não foi.”

O governo Trump também convenceu dois países árabes, os Emirados Árabes Unidos e o Bahrein, a estabelecer relações diplomáticas plenas com Israel e prometeu que outras nações árabes farão o mesmo. Esses acordos minaram o consenso árabe tradicional de que o reconhecimento de Israel só vem em troca de um acordo de paz israelense-palestino – uma rara fonte de influência para os palestinos.

Shtayyeh expressou esperança de que uma vitória do candidato democrata à presidência, Joe Biden, aumente as perspectivas de um acordo de paz.

“Se as coisas vão mudar nos Estados Unidos, acho que isso se refletirá diretamente na relação palestino-israelense”, disse ele. “E isso se refletirá também na relação bilateral entre palestinos e americanos”.

Fonte: Times Of Israel.