As relações entre EUA e China chegaram a seu ponto mais baixo desde que Donald Trump chegou ao poder. Os dois lados discordam sobre comércio, segurança, pandemia de coronavírus e Hong Kong, por exemplo.
No mês passado, dois bombardeiros pesados dos EUA foram localizados no Mar do Sul da China.
Um avião de reconhecimento dos EUA voou no espaço aéreo chinês, informou a South China Sea Probing Initiative nesta quinta-feira (10). De acordo com os dados de voo revelados pelo think tank, o avião de reconhecimento Lockheed U-2A apelidado de “Dragon Lady” decolou na Coreia do Sul, sobrevoou o Estreito de Taiwan e passou pela zona de identificação de defesa aérea da China.
A South China Sea Probing Initiative disse que este foi o vôo de reconhecimento mais próximo no Estreito de Taiwan por um avião dos EUA. No mês passado, o think tank revelou que os Estados Unidos quase dobraram o número de voos de reconhecimento perto da China desde 2009.
De acordo com seus dados, a Força Aérea dos EUA voa 1.500 missões por ano no Mar do Sul da China. O think tank também disse que Washington disfarça seus aviões de espionagem voando em aviões civis.
O acontecimento ocorre em meio ao aumento das tensões entre Pequim e Washington. Ambos estão envolvidos em uma disputa comercial. O governo Trump também lançou uma campanha de pressão contra a gigante das telecomunicações chinesa Huawei e o aplicativo de propriedade chinesa TikTok. Os dois lados também discordam em uma série de questões que vão desde disputas territoriais e segurança até a pandemia do coronavírus.