Conforme relatado anteriormente, no domingo, 15 de janeiro, uma bomba foi detonada em uma igreja na província de Kivu do Norte, na República Democrática do Congo. Agora sabe-se que a igreja havia se reunido para realizar o batismo de diversas pessoas e celebrar um evento tão significativo como esse.
Desde ontem, 13 pessoas foram confirmadas como mortas, entre elas quatro com 15 anos ou menos, além de seis mulheres e três homens. Cerca de 63 continuam feridas, sendo 33 mulheres, 15 homens e 15 crianças, segundo o pastor Kakule Vagwhere, da igreja CBCA. A equipe médica também confirmou o número de vítimas. Os feridos encontrams-se em instalações médicas nas cidades de Kasindi e Beni. Outras fontes porém afirmam que o número de mortos é 19 e de feridos 70.
De acordo com Anthony Mwalushay, porta-voz do exército congolês, um membro das Forças Democráticas Aliadas (ADF, da sigla em inglês) de nacionalidade queniana participou do plantio das bombas. Relatos do campo dizem que forças de segurança fecharam as instalações da igreja, enquanto aguardam a investigação.
Outras fontes garantem que três bombas foram plantadas no complexo da igreja, mas apenas uma detonou. “Glória a Deus porque, apesar de serem três bombas, apenas uma explodiu. Se todas explodissem, as consequências seriam catastróficas”, disse um líder de campo da Portas Abertas na República Democrática do Congo.
Um líder de igreja explica que a bomba explodiu cerca de 15 minutos depois que o pastor subiu no púlpito. “Nós estamos em um mundo de tribulações, mas nunca devemos negar nossa fé; nós continuaremos servindo ao Senhor”, disse o pastor Abraham (pseudônimo), pastor assistente da igreja 8ª CEPAC.
No entanto, na sequência, três pastores administrativos da igreja (reverendo Kasuki e pastores Tudu e Abraham) foram levados para um interrogatório. “Eles passaram a noite com a polícia, por razões de segurança, e a igreja toda na área está com eles para apoiá-los”, acrescentou o pastor Vagwhere.