A Bielorrússia não descarta a possibilidade de usar armas nucleares táticas (TNW) contra os estados vizinhos se eles decidirem invadir o território da república. Isso foi afirmado pelo vice-chefe da Faculdade do Estado-Maior das Forças Armadas da Bielo-Rússia, Andrei Bogodel, informa a Interfax.
Como observou Bogodel, a estratégia de Minsk é retornar à questão das armas nucleares táticas no contexto de manter tendências agressivas por parte de seus vizinhos ocidentais. A implantação de armas nucleares táticas permitirá desferir um ataque retaliatório eficaz no caso de criação de um agrupamento inimigo, cujo poder será comparável às capacidades de combate de Minsk.
Bogodel enfatizou que em caso de conflito armado, ataques, inclusive nucleares, podem ser infligidos a reservas inimigas, formações de retaguarda e postos de comando localizados no território dos estados vizinhos.
Ao mesmo tempo, ele esclareceu que as armas nucleares táticas não se destinam ao uso contra objetos ou assentamentos civis. Será usado exclusivamente contra formações militares e estruturas administrativas do inimigo.
“Mas esta só se o país agressor nos invadir, senão ninguém precisa de nos temer ”, assegurou o representante das Forças Armadas da Bielorrússia.