A Bélgica irá reconhecer o Estado da Palestina na 80ª Assembleia Geral das Nações Unidas, que começa em 9 de setembro em Nova York. A medida foi condenada pelo ministro da Defesa de Israel, Itamar Ben-Gvir, que falou na chegada de um “terrorismo na Europa”.
“A Palestina será reconhecida pela Bélgica na sessão da ONU. E sanções severas serão impostas ao governo israelense”, comunicou nesta terça-feira (2) o ministro das Relações Exteriores belga, Maxime Prevot, no X, que foi criticado por Ben-Gvir.
Para o israelense, a Europa se rendeu “às manipulações do Hamas” e por isso, acabará “experimentando o terror”.
“Os países europeus se deixaram levar pela ingenuidade e se renderam às manipulações do Hamas; [assim] acabarão vivenciando o terror”, disse Ben-Gvir, acrescentando que “aqui em Israel, houve quem acreditasse nessas ilusões, tendo como resultados estupros, assassinatos e massacres. Em vez de recompensar o terror, o mundo livre deve se unir contra ele”.
Em julho, o presidente da França, Emmanuel Macron, declarou que o país reconhecerá o Estado da Palestina na Assembleia Geral da ONU. O mesmo foi feito, na sequência, pelo Reino Unido e Canadá. Austrália e Portugal também sinalizaram que poderão reconhecer o território durante a cúpula.
Dos 193 membros da ONU, cerca de 145 países reconhecem ou pretendem reconhecer o Estado palestino ainda este mês. Estados Unidos, Itália, Japão e Coreia do Sul estão entre os que não o reconhecem até o momento.
Fonte: ANSA.