Ao menos dez bombardeiros do Comando do Teatro Sul do Exército de Libertação Popular (ELP) da China praticaram exercícios de ataque marítimo mostrando ter mais do que mísseis balísticos antinavio para deter embarcações hostis, segundo analistas.
De acordo com o jornal Global Times, os exercícios foram realizados em um momento de tensão com países de fora da região, incluindo os EUA e a França, que frequentemente realizam provocações no mar do Sul da China.
Durante os exercícios, as aeronaves realizaram ataques com mísseis contra alvos marítimos, bem como outros objetivos de treinamento com cenários táticos, testando as capacidades de coordenação de combate entre pilotos novos e veteranos, afirmou Li Haitao, comandante do regimento de bombardeiros, citado pela Televisão Central da China (CCTV, na sigla em inglês).
De acordo com os militares, dois tipos de aeronaves participaram dos exercícios, sendo eles os mais avançados bombardeiros H-6J, que foram implantados em julho de 2020, e os H-6G.
Segundo os especialistas, citados pelo Global Times, esta medida é uma resposta às provocações norte-americanas no mar do Sul da China.
Com isso, o gigante asiático mostrou sua grande vantagem militar na região, bem como sua prontidão para proteger a soberania nacional e integridade territorial, não apenas com seus mísseis balísticos antinavio, mas também com bombardeiros, navios de guerra e submarinos, segundo especialistas.