O Ministério da Saúde brasileiro informou que houve mais 60 mortes por coronavírus no país sul-americano, elevando a taxa de mortalidade para 359.
Enquanto isso, 1.146 novas infecções foram confirmadas nas últimas 24 horas, elevando o número de infectados para 9.056.
Com esses dados oficiais, a taxa de mortalidade por casos de coronavírus neste país da América do Sul é de 4%.
O maior número de óbitos é registrado em São Paulo, com 219 óbitos, 31 a mais do que os ocorridos até quinta-feira, 2 de abril, quando ocorreram 188.
No Rio de Janeiro, mais seis pessoas morreram nas últimas 24 horas devido ao coronavírus, elevando o número de mortes neste estado para 47. Enquanto isso, no Ceará, existem 22 mortes, 10 em Pernambuco e 6 em Minas Gerais, segundo com o relatório oficial.
O Ministério da Saúde informou que planeja aumentar o número de exames a serem realizados no país para diagnosticar o coronavírus para 22,9 milhões.
Ministério da Saúde sobe em aprovação
Em meio à pandemia, uma pesquisa do Datafolha revelou na sexta–feira que o Ministério da Saúde possui 76% de aprovação em sua gestão.
Em contrapartida, a aprovação do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, atinge apenas 33%.
A manipulação de Bolsonaro pela crise do coronavírus gerou muita controvérsia no Brasil. O presidente se recusa a decretar uma quarentena nacional para retardar o avanço do vírus, alegando que ele destruirá empregos e afetará negativamente a economia do país sul-americano.
Diante dessa recusa, as medidas de contenção foram aplicadas pelos governantes locais nas entidades que eles administram.
No entanto, nos últimos dias, depois de chamar o coronavírus de “gripe”, Bolsonaro mudou de tom, observando que a pandemia é o “maior desafio de nossa geração”.