A Organização do Tratado do Atlântico Norte alega que interceptou, três vezes nos últimos dias, aviões russos sobrevoando suas fronteiras.
“Os combatentes da Aliança Atlântica interceptaram vários aviões russos que voavam perto do espaço aéreo da OTAN nos últimos dois dias“, disse o bloco militar em comunicado divulgado quinta-feira.
Segundo a nota, em 28 de abril, caças poloneses decolaram de uma base militar na Estônia para monitorar dois bombardeiros estratégicos russos Tu-160 e seus aviões de escolta.
A aeronave foi novamente interceptada por caças da Força Aérea Real Dinamarquesa, acrescentou o documento.
Na quarta-feira, 29 de abril, os caças F-16 e F-35 da Noruega interceptaram dois aviões anti-submarinos russos Tu-142, perto das fronteiras de seu país.
O governo russo rejeitou repetidamente as alegações dos países da OTAN sobre o voo de caças russos, argumentando que a Rússia realiza vôos de rotina no espaço aéreo internacional, sem violar as fronteiras dos países.
A Força Aérea Russa realiza vôos no espaço aéreo internacional para garantir sua segurança, quando os EUA e seus aliados da OTAN reforçaram sua presença militar na Europa Oriental e perto das fronteiras da Rússia, o que provocou a rejeição de Moscou.
O Kremlin denunciou repetidamente a militarização de suas fronteiras pela Aliança Atlântica, cujos aviões de reconhecimento costumam realizar vôos dessas características perto das fronteiras da Rússia.
O governo russo descarta os movimentos militares de Washington e de seus parceiros da OTAN próximos de suas fronteiras como “injustificados” e alertou sobre o perigo que eles representam para a segurança da região e do mundo inteiro.