A intolerância religiosa não acontece apenas em países onde há grupos radicais islâmicos. Em Mianmar, os cristãos são vítimas da pressão e dos ataques violentos de extremistas budistas. Samson (pseudônimo) descobriu isso quando deixou a fé em Buda para seguir a Jesus.
A partir daquele momento, o cristão e a família passaram a ser vistos como traidores da cultura local. Nesse processo, monges budistas têm o papel de inflamar a sociedade contra os recém-convertidos, já que são uma ameaça ao poder que têm sobre a população.
Os vizinhos do seguidor de Jesus informaram o chefe da aldeia onde moram, que discutiram o assunto com monges e outras autoridades locais. Como resultado, a família toda foi chamada para uma reunião com 50 monges e outras 150 pessoas. Mas a pressão da comunidade não foi capaz de intimidar os cristãos. “Não vamos negar e nem rejeitar a nossa fé. Acreditaremos em Jesus até morrermos!”, disse Samson.
A fidelidade a Jesus teve um preço alto: a casa da família cristã foi apedrejada com todos os moradores dentro. Enquanto a multidão furiosa atacava, os seguidores de Jesus clamavam em oração por socorro. “Estávamos chorando e orando. Eles gritavam para nós: ‘Se o Deus de vocês está vivo, diga a ele para salvá-los agora!’”, relembra o cristão.
O pastor de Samson foi avisado do ataque e chamou a polícia. Quando chegaram ao vilarejo, a casa dos cristãos estava completamente destruída, mas todos os moradores tinham apenas pequenos ferimentos.
Samson, os filhos e netos foram realocados pela Portas Abertas e decidiram perdoar os agressores. Veja os detalhes desse testemunho na Revista Portas Abertas de fevereiro.