Um relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), divulgado nesta segunda-feira (13), mostrou que mais de 690 milhões de pessoas vivenciaram a falta de comida e a desnutrição de maneira crônica em 2019.
Fomes
Quase uma em cada nove pessoas sofreu de desnutrição crônica em 2019, uma proporção que deve se agravar com a pandemia de coronavírus – aponta um relatório anual da ONU divulgado hoje.
A ONU alerta que quase 10 milhões de iemenitas estão à beira da fome devido a guerra civil e no meio da pandemia de coronavírus.
Até o fim de 2020, o número de mortes relacionadas à fome no mundo chegará a 37 mil por dia.
A pandemia do novo coronavírus, que forçou o fechamento das escolas, ameaça a alimentação de muitas crianças da África do Sul, para as quais a escola é o único lugar que garante o acesso a uma refeição completa.
O número de pessoas em situação crítica de alimentos na África Central e Ocidental pode chegar a 57,6 milhões até o final deste ano, devido ao impacto nas economias das medidas para conter a disseminação do novo coronavírus, informou nesta sexta-feira o Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (PMA).
A UNICEF alerta para o perigo do COVID-19 para a situação já precária de crianças iemenitas, dada a campanha de agressão e bloqueio sauditas.
A Síria enfrenta uma crise de fome sem precedentes, com mais de 9,3 milhões de pessoas sem alimentação adequada, enquanto o surto de coronavírus no país, embora aparentemente controlado por enquanto, ainda possa acelerar, disseram agências de ajuda da ONU na sexta-feira.
Enquanto países em todo o mundo lutam para conter a propagação da COVID-19, a Coreia do Norte ainda não confirmou nenhum caso da de coronavírus no território.
A crise do novo coronavírus empurra 40 milhões de pessoas para uma situação de insegurança alimentar em América Latina e Caribe, alertou hoje a ONU (Organização das Nações Unidas), que pediu medidas urgentes para evitar uma “pandemia de fome”.