China x EUA

Um navio de guerra dos EUA navegou perto das Ilhas Paracel, controladas pela China, no disputado Mar do Sul da China, na sexta-feira em uma operação de liberdade de navegação, disse a Marinha dos EUA, a primeira dessas missões sob o novo governo do presidente Joe Biden.

Vários aviões militares chineses e americanos entraram na zona de defesa aérea de Taiwan em meio a temores de uma guerra entre as duas potências.

Quatro bombardeiros estratégicos B-52 dos EUA regressaram à Base Aérea de Andersen, em Guam, no Pacífico, após três anos de ausência, para conduzir missões de dissuasão na região do Indo-Pacífico.

Diante das tensões com Taiwan, os aviões militares chineses simularam um ataque com míssil a um porta-aviões dos EUA durante uma manobra perto da ilha.

Ver Pequim como um rival estratégico e inimigo imaginário seria um grande erro de Washington, disse o embaixador chinês nos Estados Unidos, Cui Tiankai, na quarta-feira, citado pela Reuters. 

Washington rejeita as reivindicações marítimas de Pequim no Mar da China Meridional, além do que é permitido pela lei internacional, e apoia os países do Sudeste Asiático diante da “pressão” da China.

Pequim anuncia que planeja realizar exercícios militares no Mar da China Meridional, o que pode ser uma demonstração de força para Biden.

O presidente chinês, Xi Jinping, alerta seu homólogo americano para a formação de uma coalizão contra o gigante asiático e para o início de uma nova guerra fria.

Nesta segunda-feira (25), o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres disse que a comunidade internacional não deve permitir que o mundo se divida em duas metades, cada uma dominada por uma das principais potências globais.

Taiwan relatou uma “grande incursão de aviões de guerra chineses pelo segundo dia consecutivo”, relatou a BBC.