China x EUA

A China delineou seu limite no que toca às relações sino-americanas e demonstrou impossibilidade de haver compromisso nos casos de Hong Kong e Taiwan, mesmo afirmando que ainda poderá haver diálogo e cooperação em outras esferas.

O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, defendeu neste domingo (7) as ações de Pequim nos territórios de Hong Kong e Taiwan e chamou de “ridiculamente absurdas” as acusações de que o governo cometa um genocídio contra a minoria uigur em Xinjiang.

A China desenvolve suas técnicas para lançar mísseis balísticos nucleares de silos subterrâneos em face de um eventual aventureirismo de guerra dos EUA, de acordo com um relatório.

Pequim anunciou que realizará exercícios militares no mar do Sul da China durante todo o mês de março.

Há novos indícios provenientes dos meios militares da China e dos EUA de que as tensões entre os dois países vão continuar sob a nova administração americana.

Pequim afirmou que um navio USS Curtis Wilbur atravessou o estreito de Taiwan. A China tem censurado tais travessias como violação de sua soberania, pois diz que Taipé faz parte do princípio de Uma Só China.

Ao menos dez bombardeiros do Comando do Teatro Sul do Exército de Libertação Popular (ELP) da China praticaram exercícios de ataque marítimo mostrando ter mais do que mísseis balísticos antinavio para deter embarcações hostis, segundo analistas.

Da relação mais aproximada com Taiwan a navegações realizadas por navios da Marinha norte-americana, a China encara tais ações como afrontas, o que torna o clima “quente” na região.

As forças navais, aéreas e de ciberguerra devem receber maior parte no orçamento de defesa se os EUA pretendem competir com a China, escreve o Defense News, citando vários funcionários norte-americanos.

Na quinta-feira (18), os congressistas republicanos dos Estados Unidos, Rick Scott e Guy Reschenthaler, reintroduziram projeto de lei autorizador do uso de força militar norte-americana em caso de ataques da China a Taiwan.