China x EUA

Após sua vitória autoproclamada como novo presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden foi parabenizado por alguns chefes de estado e de governo.

A China considera Taiwan como seu próprio território, sem direito a relações formais com outros países. Dessa forma, negociações entre Washington e Taipei são vistas com maus olhos por Pequim.

O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, disse na terça-feira que o governo Donald Trump “ainda não terminou” com a China, um país que enfrenta sanções e duras críticas de Washington, entre outras coisas, por acusações de minar a autonomia da ex-colônia britânica de Hong Kong e violam os direitos humanos.

A China ameaçou com um “golpe devastador” àqueles que “tentarem dividir seu território”, logo após os EUA aprovarem uma possível venda de armas a Taiwan.

Pequim exigiu que Washington encerrasse seu plano de vender armas a Taiwan e instou os EUA a suspender qualquer contato militar com a ilha, disse o porta-voz do Ministério da Defesa chinês, Ren Guoqiang, na quarta-feira.

Temos acompanhado o cerco americano contras os interesses chineses se intensificando nos últimos dias. O apoio à Índia, Taiwan e Japão tem causado grande incômodo para a China, que por sua vez tem se manifestado de forma reativa, falando que haverá consequências contra os atos americanos.

O tenente-general Kevin Schneider falou aos repórteres a bordo de um destróier da Força Marítima de Autodefesa do Japão.

A operação, no valor de US$ 2,3 bilhões (R$ 12,9 bilhões), foi aprovada pelo Departamento de Estado dos EUA.

A China vai sancionar a unidade de defesa das empresas americanas Boeing Co., Lockheed Martin Corp. e Raytheon Technologies Corp. por vender armas a Taiwan.

O Ministério das Relações Exteriores da China disse na quinta-feira que a aprovação dos EUA de uma possível venda de armas em mais de 1.800 milhões de dólares para Taiwan terá um “grande impacto” nas relações entre Pequim e Washington, informa a Reuters.