China x EUA

A inteligência americana alertou que a China está elevando suas capacidades nucleares para confrontar os EUA.

Na primeira coletiva de imprensa desde que assumiu o cargo, o ministro de Relações Exteriores da China, Qin Gang, criticou os EUA duramente nesta terça-feira (7) pela deterioração das relações bilaterais e apoio de Washington a Taiwan.

O ministro de Relações Exteriores da China, Qin Gang, declarou nesta terça-feira (7) que os Estados Unidos devem mudar sua atitude “distorcida” em relação à região asiática ou haverá um “conflito e confronto”.

Os Estados Unidos querem evitar uma guerra terrestre na Ásia, mas ao mesmo tempo querem mostrar à China e a outros países da região que estão preparados para tal guerra e podem vencê-la, disse a secretária do Exército dos EUA na segunda-feira, Christine Valor. 

As Forças Armadas da China criticaram os EUA por terem violado sua “soberania, direitos soberanos e jurisdição” sobre o estreito de Taiwan, depois que um avião militar sobrevoou a hidrovia.

Os Estados Unidos acreditam que é importante manter canais de comunicação militar com a China para garantir a estabilidade, disse o conselheiro de segurança nacional dos EUA, Jake Sullivan.

A ajuda da China à Rússia para contornar as sanções dos EUA seria uma “preocupação muito séria” para Washington e teria “sérias consequências” para o país asiático, disse a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, na quinta-feira.

Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken disse ao diretor do escritório central de Relações Exteriores da China, Wang Yi, que Pequim pode enfrentar “consequências” se ajudar Moscou a fugir das sanções impostas contra a Rússia.

Recentemente, os legisladores do Comitê de Serviços Armados da Câmara dos Representantes dos EUA advertiram que a China havia “superado” os Estados Unidos em tecnologia de armas hipersônicas e estava em vias de “ultrapassar” Washington “em novos campos de batalha”.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, disse  na quinta-feira que as declarações do presidente dos EUA sobre seu homólogo chinês “são altamente irresponsáveis ​​e violam os protocolos diplomáticos básicos”. “Nós nos opomos veementemente a isso e o condenamos”, acrescentou.