China x Taiwan

Aviões de guerra chineses invadiram o espaço aéreo de Taiwan no estreito que separa a ilha da China continental neste domingo (11). Ao mesmo tempo, o Ministério da Defesa da ilha afirmou que quatro navios de guerra chineses também realizavam patrulhas de combate.

A Força Aérea de Taiwan entrou em ação no domingo depois de avistar 10 aviões de guerra chineses cruzando a sensível linha mediana do Estreito de Taiwan, enquanto o Ministério da Defesa da ilha disse que quatro navios de guerra chineses também realizavam patrulhas de combate.

Taiwan ativou seus sistemas de defesa aérea na quinta-feira depois de detectar a entrada de aeronaves militares chinesas na zona de defesa da ilha, algumas das quais voaram para o oeste do Pacífico.

O secretário da Defesa dos Estados Unidos, Lloyd J. Austin 3º, disse que os EUA não querem conflito com a China por conta de Taiwan, mas que Washington não iria tolerar a pressão de Pequim.

O Ministério da Defesa de Taiwan comunicou a passagem de vários aviões e navios militares da China perto de si, incluindo alguns que entraram na sua autodeclarada zona de identificação de defesa aérea.

Possível conflito no estreito de Taiwan será devastador, e os EUA estão empenhados em manter o status quo em relação à ilha, disse o chefe do Pentágono Lloyd Austin.

Os Estados Unidos e Taiwan assinaram, nesta quinta-feira (1º), um acordo comercial com o objetivo de aprofundar as relações econômicas entre os dois países. O governo da China não gostou e respondeu rapidamente.

O jornal Global Times relatou que uma flotilha da Marinha do Exército de Libertação Popular (ELP) da China, liderada pelo porta-aviões Shandong, teria navegado pelo estreito de Taiwan no sábado (27).

Tsai Ing-wen argumentou a favor de defender o status quo na região entre Taiwan e a China, e opinou que a independência de Taipé na área da defesa “não é mais um sonho”.

Os líderes dos EUA e da China devem reconhecer que seus países representam “os dois maiores perigos para a paz” porque têm “capacidade de destruir a humanidade” e concordam em “evitar tal situação” se possível Ex-secretário de Estado dos EUA Henry Kissinger disse esta   quarta-feira em entrevista à revista The Economist.