Guerras

O Comando Central dos Estados Unidos (CENTCOM) anunciou este domingo a chegada de um submarino nuclear da classe Ohio ao Médio Oriente, enquanto aumentam as tensões na região devido à guerra entre Israel e o movimento palestiniano Hamas.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que o exército do seu país continuará as suas operações nos territórios palestinianos “até à vitória” e afirmou que a libertação dos reféns israelitas, detidos por membros da ala militar do Hamas na Faixa de Gaza, é uma medida essencial. condição para que haja um cessar-fogo na atual zona de conflito.

A Coreia do Norte denunciou a aliança entre os EUA, o Japão e a Coreia do Sul como um “tumor cancerígeno” que coloca em risco a ordem internacional baseada na ONU, tendo o vice-ministro das Relações Exteriores norte-coreano, Im Chon-il, alertado que os blocos apoiados pelos EUA já não escondem sua “natureza agressiva e chauvinista”.

O sistema de defesa antimíssil Arrow eliminou, fora da atmosfera da Terra, mísseis disparados por rebeldes houthis do Iêmen, apoiados pelo Irã.

Líder supremo do país, o Aiatolá Ali Khamenei ressaltou que é necessária uma “ação séria por parte dos países muçulmanos e organizações internacionais”, fornecendo apoio sem precedentes ao povo palestino.

A Rússia anunciou neste domingo (5) que testou com sucesso um míssil balístico intercontinental capaz de transportar ogivas nucleares, proveniente de um submarino nuclear de 4ª geração. O lançamento do míssil Bulava, o primeiro em cerca de um ano, ocorre pouco depois de a Rússia ter revogado a ratificação do Tratado de Proibição Total de Testes Nucleares (CTBT).

O Secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, se reuniu, neste domingo (5), com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, em Ramallah, onde enfatizou o compromisso de Washington em apoiar a criação de um ‘Estado palestino’.

A nova espiral do conflito palestino-israelense, que eclodiu em 7 de outubro e que levou a grande número de mortos e feridos de ambos os lados, dividiu o mundo. Manifestantes em vários países saem às ruas para apoiar os palestinos ou os judeus.

O ministro da Defesa iraniano, Mohammad Reza Ashtiani, disse no domingo que os Estados Unidos receberão um “duro golpe” se não implementarem um cessar-fogo em Gaza.

O príncipe saudita Abdulrahman bin Mosaad lançou um forte ataque contra o secretário-geral do Hezbollah, Hassan Nasrallah, no sábado, após o discurso que fez sobre a guerra em Gaza.