Guerras

Um conselheiro sênior do líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, expressou apoio a um ataque massivo lançado contra as comunidades israelenses pelo Hamas no sábado, chamando-o de “operação orgulhosa”.

Os ataques do Hamas contra Israel neste sábado (7) ocorrem um dia após os 50 anos da Guerra de 1973, que quase levou o país a uma derrota.

“Apoiados e dirigidos pelos seus comandantes no Irão, eles levaram a cabo um ataque hediondo e não provocado contra o Estado Judeu”, disse o presidente israelita, Isaac Herzog, sobre os ataques do Hamas.

Dezenas de mísseis foram lançados este sábado contra a cidade israelita de Tel Aviv e áreas próximas, noticiam os meios de comunicação locais.

O Hezbollah, a organização militante xiita libanesa que travou uma guerra com Israel em 2006, disse no sábado que estava em contato com o Hamas, mas não chegou a prometer se juntar ao ataque do grupo de Gaza contra Israel.

Durante a escalada de hoje na fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel, unidades do grupo Hamas conseguiram abater pelo menos três caças F-16 do exército israelense. 

Segundo relatos, durante as recentes operações militares na Faixa de Gaza, quatro helicópteros militares israelitas foram abatidos por fogo antiaéreo. 

As hostilidades no Médio Oriente atingiram um novo pico quando o movimento palestiniano Hamas afirma ter capturado 14 tanques israelitas, incluindo modelos Merkava e veículos blindados de transporte de pessoal Namer, de acordo com vídeos e relatórios que circularam.

O Hamas assumiu a autoria dos ataques em Israel que já deixam dezenas de mortos e centenas de feridos. O grupo é a maior organização islâmica nos territórios palestinos e é considerado terrorista.

Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden afirmou que o país está pronto para oferecer “todos os meios apropriados de apoio” a Israel, alvo de bombardeios do movimento armado Hamas neste sábado (7).