Rússia X Otan

O secretário-geral da Otan, Mark Rutte, disse nesta quinta-feira (12) que a ameaça da Rússia está avançando rapidamente e alertou que a aliança militar transatlântica deve multiplicar seus gastos com Defesa para evitar uma “grande guerra” em seu território.

A Rússia pode lançar outro míssil balístico hipersônico contra a Ucrânia nos próximos dias, afirmou uma autoridade norte-americana, nesta quarta-feira (11).

A Ucrânia declarou que não se contentaria com nada menos do que a adesão à Otan para garantir sua segurança futura, com a aliança contornando, em uma reunião de ministros das Relações Exteriores nesta terça-feira, o pedido de Kiev por um convite imediato.

Alertas feitos por autoridades europeias sobre a necessidade de o continente se preparar para um possível conflito têm elevado os níveis de tensão na região.

Em entrevista concedida à mídia internacional, o porta-voz da Presidência russa, Dmitri Peskov, disse que Moscou não é muito inclinada ao uso de armas nucleares, mas que, devido as circunstâncias, as coisas estão mudando.

O chefe do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, comentou as recentes declarações de representantes da OTAN sobre a possibilidade de lançar ataques preventivos em território russo.

O Patriarca Kirill de Moscou e de toda a Rússia, na sessão plenária do XXVI Conselho Mundial do Povo Russo, apelou ao abandono da especulação excessiva em torno do tema das armas nucleares e do apocalipse.

O presidente Vladimir Putin disse nesta quinta-feira que a Rússia usará todas as armas à sua disposição contra a Ucrânia se Kiev adquirir armas nucleares.

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse nesta quarta-feira que a ideia que está sendo divulgada no Ocidente de que os Estados Unidos daria armas nucleares para a Ucrânia é “loucura” e que evitar tal cenário é uma das razões pelas quais Moscou entrou na Ucrânia.

O ex-presidente da Rússia e vice-presidente do Conselho de Segurança do país, Dmitri Medvedev,  reagiu esta terça-feira às “discussões sérias” de políticos e jornalistas norte-americanos sobre “as consequências da transferência de armas nucleares para Kiev”.