Rússia X Otan

A ministra dos Negócios Estrangeiros finlandesa, Elina Valtonen, afirmou a necessidade de manter aberta a possibilidade de enviar contingentes militares ocidentais para a Ucrânia a longo prazo. 

O presidente francês, Emmanuel Macron, chamou a Rússia do presidente Vladimir Putin de um adversário que não pararia na Ucrânia se derrotasse as tropas de Kiev no conflito de dois anos, instando os europeus a não serem “fracos” e a se prepararem para responder.

O presidente da França, Emmanuel Macron, alertou as potências do Ocidente para que não mostrem quaisquer sinais de fraqueza à Rússia, ao reiterar, na quinta-feira, 14, que o envio de tropas ocidentais para a Ucrânia não deveria ser descartado, embora tenha afirmado que a situação não justifica essa mobilização neste momento.

A primeira-ministra da Letônia, Evika Silina, disse que apoia a ideia de enviar tropas da OTAN à Ucrânia para treinar os soldados do país, depois de o presidente francês, Emmanuel Macron, ter sinalizado que estava aberto a tal medida.

O vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, disse nesta sexta-feira (15) que o eventual envio de tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) para a Ucrânia significaria o início de uma “terceira guerra mundial”.

Enquanto as tropas ucranianas sofrem com uma grave falta de munições, a Rússia teve recentemente algum sucesso no campo de batalha, disse o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, instando os países membros a aumentarem o seu apoio a Kiev contra Moscovo.

O presidente lituano Gitanas Nauseda apelou na quarta-feira (13) aos aliados da Ucrânia para pararem de “traçar linhas vermelhas” em termos do que estão dispostos a fazer para apoiar Kiev.

A opção de ajudar as forças ucranianas com as francesas foi levantada já em 12 de junho de 2023, pouco depois do começo da falha contraofensiva da Ucrânia, de acordo com o Le Monde.

O presidente russo, Vladimir Putin, disse nesta quarta (13) que a Rússia está tecnicamente preparada para uma guerra nuclear — e que, se os Estados Unidos mandarem tropas para a Ucrânia, a atitude seria considerada uma escalada significativa da guerra.

O presidente russo, Vladimir Putin, disse ao Ocidente na quarta-feira que a Rússia estava tecnicamente pronta para a guerra nuclear e que se os EUA enviassem tropas para a Ucrânia, isso seria considerado uma escalada significativa do conflito.