Rússia X Otan

Os Estados Unidos chamaram de “retórica irresponsável” a fala de Vladimir Putin nesta quinta-feira (29), em que o presidente russo ameaçou utilizar armas nucleares “capazes de destruir o mundo” na Ucrânia.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse nesta quarta, 28, que a Europa deveria se preparar para uma possível guerra, e também trabalhar em uma “arquitetura de segurança” para os países. Segundo ela, isso deve ser feito “com urgência”.

O presidente russo, Vladimir Putin, disse nesta quinta-feira, 29, que países ocidentais corriam o risco de provocar uma guerra nuclear se enviassem tropas para lutar na Ucrânia, alertando que Moscou tem armas para atingir alvos no Ocidente.

Se a Ucrânia perder no conflito actual, a NATO “estará num confronto com a Rússia”, disse o secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin , na quinta-feira, perante o Comité dos Serviços Armados da Câmara.

Aliados do presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmaram nesta quarta-feira (28) ao presidente da França, Emmanuel Macron, que qualquer tropa que ele enviar à Ucrânia terá o mesmo fim que o Grande Armée de Napoleão Bonaparte, cuja invasão da Rússia em 1812 terminou em morte e derrota.

A insinuação feita na segunda-feira (26) pelo presidente francês, Emmanuel Macron, de que aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) poderiam enviar tropas para a Ucrânia ainda está repercutindo entre as lideranças europeias e norte-americana.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, ameaçou nesta quinta-feira (29) utilizar armas nucleares “capazes de destruir o mundo” na Ucrânia.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, alertou para a inevitabilidade de um conflito direto entre a Rússia e os países da OTAN se os países ocidentais enviarem tropas para a Ucrânia. 

O governo da Rússia, de Vladimir Putin, disse nesta terça-feira (27) que uma guerra contra a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) se tornaria “inevitável” caso o Ocidente envie tropas à Ucrânia no conflito contra o país.

O presidente francês Emmanuel Macron abriu a porta na segunda-feira (26) para nações europeias enviarem tropas à Ucrânia, embora tenha alertado que não havia consenso nesta fase, já que os aliados concordaram em intensificar os esforços para entregar mais munições a Kiev.