Rússia X Otan

No final de 2022, os Estados Unidos (EUA) começaram a “se preparar rigorosamente” para a possibilidade de a Rússia atacar a Ucrânia com uma arma nuclear.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, manteve uma reunião com líderes de vários partidos políticos, na qual foi discutida a posição do país relativamente ao apoio à Ucrânia no actual conflito. 

Vladimir Zarudnitsky, general do alto escalão do exército da Rússia, afirmou em artigo publicado nesta quinta-feira, 7, que a guerra na Ucrânia pode transbordar para o resto da Europa, tornando-se um conflito em escala continental. Segundo ele, as chances disso acontecer estão aumentando “significativamente”.

Nikolai Patrushev, secretário do Conselho de Segurança russo, sublinhou que os exercícios militares da OTAN perto das fronteiras da Rússia “aumentam a tensão e desestabilizam a situação no mundo”.

A Suécia entrou nesta quinta-feira (7) na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

A Rússia convocou nesta quinta-feira (7) a embaixadora dos Estados Unidos em Moscou, Lynne Tracy, para acusar os EUA de “ações subversivas” e interferência em “assuntos internos”. O Kremlin ameaçou ainda expulsar o corpo diplomático norte-americano do país.

A Rússia só recorrerá ao uso de armas nucleares caso surja alguma ameaça à sua existência, afirmou esta quarta-feira o porta-voz oficial do Kremlin, Dmitri Peskov .

Em 6 de março, um caça Su-30 russo interceptou uma aeronave de reconhecimento e guerra eletrônica RC-135 e dois caças multifuncionais Typhoon da Força Aérea Britânica que foram detectados por meios russos de controle do espaço aéreo sobre o Mar Negro, relata o Ministério da Defesa da Rússia. .

Segundo a agência RIA Novosti, referindo-se a uma publicação na revista Military Thought, publicada pelo Ministério da Defesa russo, especialistas militares estão a considerar o cenário de uma operação aérea-terrestre ou ar-mar contra a Rússia, começando com um rápido ataque global , seguido por vários mísseis massivos e ataques aéreos.

Em Março de 2024, a Finlândia e a Suécia, recentemente admitidas na NATO, participarão activamente nos exercícios militares de grande escala da Resposta Nórdica, que terão lugar nas proximidades das fronteiras russas.