Rússia X Otan

O governo americano afirmou nesta segunda-feira (17) que espera que a Rússia faça exercícios militares com suas forças nucleares no futuro próximo, mas os russos não se pronunciaram sobre isso.

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) iniciou seus exercícios regulares de dissuasão nuclear nesta segunda-feira (17), em um contexto de tensões com a Rússia por ameaças veladas de usar armas atômicas de Moscou para defender seu território.

Um eventual confronto direto entre tropas da Rússia e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) ocasionará uma “catástrofe global”, afirmou o presidente russo, Vladimir Putin, nesta sexta-feira (14).

O vice-secretário do Conselho de Segurança da Rússia, Alexander Venediktov, disse que a eventual entrada da Ucrânia na Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) poderia levar à 3ª Guerra Mundial.

O chefe de política externa da UE, Josep Borrell, alertou Moscou nesta quinta-feira que suas forças seriam “aniquiladas” pela resposta militar do Ocidente se o presidente russo, Vladimir Putin, usar armas nucleares contra a Ucrânia.

As manobras conjuntas dos países da OTAN e do Japão junto às fronteiras do Extremo Oriente russo representam uma ameaça que requer medidas adequadas por parte de Moscou, declarou o embaixador russo no Japão, Mikhail Galuzu, nesta quinta-feira (13).

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, rejeitou as especulações sobre possível uso de armas nucleares em Moscou, dizendo que só poderia fazê-lo se a Rússia enfrentasse morte iminente.

A Otan realizará os exercícios nucleares anuais chamados Steadfast Noon na próxima semana , confirmou na terça-feira  o secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg  .

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) vai realizar exercícios de dissuasão nuclear de rotina na próxima semana, disse o secretário-geral Jens Stoltenberg nesta terça-feira (11) durante coletiva de imprensa antes das reuniões dos ministros da Defesa do bloco.

O papa Francisco voltou a falar sobre o risco de uma guerra nuclear no mundo, em referência ao conflito iniciado pela Rússia na Ucrânia, e pediu que se “aprenda” com o que foi feito no passado para não cometer o mesmo erro durante o Angelus deste domingo (9).