Rússia x Ucrânia

Colunista do jornal britânico The Guardian, Dan Sabbagh enumerou cinco possíveis cenários do desenvolvimento do conflito ucraniano nos próximos seis meses.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje que a guerra de seu país contra a Rússia só terminará com a reconquista da Crimeia, a península anexada unilateralmente por Moscou em março de 2014.

Para ex-comandante das forças dos EUA na Europa, Exército russo já passou do auge de sua eficácia na Ucrânia, e até o fim do ano, Kiev poderia recuperar o território perdido − se o Ocidente fornecer armas suficientes.

A Rússia afirmou nesta quinta-feira (18) que um acidente radioativo na usina de Zaporizhzhia – a maior planta nuclear da Europa, atualmente ocupada pela Rússia – pode atingir a Alemanha, a Polônia e a Eslováquia.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Ivan Nechaev, rejeitou nesta quinta-feira (18) uma proposta do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, de desmilitarizar a área em torno da usina nuclear de Zaporizhzhia.

As declarações de Vladimir Zelensky sobre a necessidade de tirar a Crimeia da Rússia podem transformar a crise ucraniana em uma guerra mundial total, escreveu o colunista da edição italiana La Stampa Domenico Quirico.

Em caso de conflito prolongado na Ucrânia, as tensões podem se espalhar ainda mais para o sul e se difundir nos Bálcãs ocidentais, afirmou o presidente da Eslovênia, Borut Pahor.

A agência nuclear da ONU pediu o fim imediato de ações militares russas perto da usina de Zaporizhzhia, na Ucrânia, e fez o alerta de que há um “risco bastante real de um desastre nuclear”.

Pyongyang está pronta para fornecer à Rússia 100.000 voluntários para serem enviados à Ucrânia.

Em entrevista exclusiva à AFP, o presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, disse nesta quinta-feira (21) que Ocidente, Rússia e Ucrânia devem pôr fim ao conflito para evitar o “precipício” da “guerra nuclear”.