Tensões no Oriente Médio

O exército israelense realizou um grande ataque à base naval iraniana na cidade portuária de Bandar Abbas, no sul do Golfo Pérsico.

Autoridades israelenses disseram ao governo Trump que não querem esperar duas semanas para que o Irã chegue a um acordo para desmantelar partes importantes de seu programa nuclear e que Israel poderia agir sozinho antes do prazo acabar, disseram duas fontes, em meio a um debate contínuo na equipe de Trump sobre se os EUA deveriam se envolver.

Aviões são do modelo com capacidade para lançar bombas desenvolvidas para destruir bunkers subterrâneos. Movimentação ocorre dias após ser noticiado que Trump autorizou um ataque ao Irã para este fim de semana.

Perguntado sobre o conflito direto entre Israel e Irã, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse estar preocupado de que mundo esteja caminhando para a 3ª Guerra Mundial. A Rússia é aliada do Irã.

O presidente chinês, Xi Jinping, expressou profunda preocupação com o impasse militar em curso entre Israel e o Irã, que, segundo ele, ameaça a estabilidade no Oriente Médio e os interesses da comunidade global.

O crescente confronto entre Irã e Israel está rapidamente chegando ao “ponto sem volta”, disse o presidente turco Recep Tayyip Erdogan na sexta-feira e anunciou planos de Ancara para aumentar a produção de mísseis de médio e longo alcance para que nenhum país ouse atacar a Turquia, gerando temores de uma corrida armamentista regional.

O presidente dos EUA, Donald Trump, disse na sexta-feira que sua diretora de Inteligência Nacional, Tulsi Gabbard, estava errada ao sugerir que não há evidências de que o Irã esteja construindo uma arma nuclear.

Donald Trump disse ontem que decidirá “nas próximas duas semanas” se os EUA participarão ou não diretamente dos ataques israelenses ao Irã.

O ministro da Defesa, Israel Katz, alertou o líder do Hezbollah, Naim Qassem, na sexta-feira, para agir com cautela, após este último ter dito que seu grupo terrorista “agiria como bem entendesse” na guerra entre Israel e o Irã.

A eventual eliminação do líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, desencadearia uma onda de extremismo emanando do país persa, alertou Dmitry Peskov, porta-voz do presidente russo.