Tensões no Oriente Médio

Representantes de países europeus e do Irã se reunirão hoje em Genebra, na Suíça, para viabilizar uma solução diplomática a respeito do conflito com Israel, que já dura mais de uma semana.

O porta-voz do Exército de Israel informou nesta sexta-feira (20) que o país vai “aprofundar” os ataques contra o Irã. Segundo o ministro da Defesa, Israel Katz, o foco são ataques aos “símbolos do regime” do aiatolá Ali Khamenei, com o objetivo de desestabilizá-lo.

Um hospital israelense foi atingido por um míssil lançado pelo Irã na manhã desta quinta-feira (19), pelo horário local —madrugada, pelo horário de Brasília.

O ministro da Defesa israelense, Israel Kats, chamou o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, de “Hitler moderno” e afirmou que o aiatolá “não pode seguir existindo”.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse a membros do alto escalão e conselheiros próximos na noite de terça-feira, 17, que aprovou planos de ataque ao Irã, mas está aguardando para ver se Teerã irá abandonar seu programa nuclear, disseram pessoas próximas às deliberações ao jornal americano Wall Street Journal.

A Guarda Revolucionária Islâmica do Irã (IRGC) disse na quarta-feira que usou mísseis balísticos superpesados ​​de dois estágios e alcance intermediário em seu último lançamento em direção a Israel.

Os Estados Unidos irão enviar um terceiro porta-aviões a Israel, que chegará ao local na próxima semana, informou a CNN nesta quarta-feira (18), acrescentando que se trata de um USS Ford Carrier Strike Group que está na Europa.

O presidente francês Emmanuel Macron pediu urgentemente a Israel que interrompa os ataques que “não têm ligação com o programa nuclear e de mísseis do Irã”, informou a BFMTV .

O líder supremo do Irã , aiatolá Ali Khamenei, rejeitou a exigência de rendição incondicional do presidente dos EUA , Donald Trump , na quarta-feira, enquanto os iranianos congestionavam as rodovias que saíam de Teerã fugindo dos ataques aéreos israelenses intensificados.

O conflito Irã-Israel, iniciado com a Operação Leão Ascendente em 13 de junho, atingiu um ponto de inflexão que pode determinar não apenas o resultado da guerra, mas também o futuro do Irã como Estado.