Tensões no Oriente Médio

O Pentágono anunciou neste domingo o envio de um sistema de defesa antimísseis de grande altitude para Israel, onde será operado por militares americanos, para ajudar o país aliado a se defender de ataques do Irã.

O ministro das Relações Exteriores do Irã disse neste domingo (13) que o país não tem “linhas vermelhas” para salvaguardar a proteção do povo iraniano e a soberania do país.

O presidente francês Emanuel Macron apelou ao Hezbollah para que cesse imediatamente os ataques contra Israel, após as IDF terem denunciado uma enorme quantidade de disparos de foguetes contra o Norte de Israel durante o Dia de Yom Kippur, o Dia da Expiação, considerado o mais sagrado no calendário religioso judaico. 

Numa entrevista recente à televisão estatal iraniana, Masoud Asadollahi, antigo vice-comandante da Força Quds do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica, revelou detalhes das enormes explosões de dispositivos de pager que ocorreram no Líbano.

Em uma ligação pré-eleitoral de Grandes Festas com eleitores judeus, a vice-presidente Kamala Harris prometeu nunca permitir que o Irã obtivesse uma arma nuclear , dizendo que preferiria a diplomacia, mas considera que “todas as opções estão sobre a mesa”.

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, disse que a Rússia, o Irã e a Síria devem tomar medidas mais fortes para proteger a integridade territorial da Síria.

O presidente russo, Vladimir Putin, se encontrou com o presidente do Irã na sexta-feira, no momento em que Teerã está fornecendo armas para a guerra de Moscou na Ucrânia e as preocupações estão crescendo sobre a escalada de ataques entre Israel e o Irã e seus aliados terroristas.

Moscou e Teerã estão expandindo seus laços, disse o presidente russo Vladimir Putin ao seu colega iraniano Masoud Pezeshkian na sexta-feira, enquanto Israel continua a avaliar um ataque militar de retaliação à República Islâmica.

Teerã ameaçou atacar os aliados dos EUA no golfo Pérsico e no Oriente Médio se seu território ou espaço aéreo fossem usados para atacar o Irã, relata o The Wall Street Journal com referência as autoridades de países árabes.

O Gabinete de Segurança de Israel deve se reunir na quinta-feira para votar uma proposta para autorizar o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e o ministro da Defesa Yoav Gallant a determinar a resposta do país ao ataque com mísseis iranianos da semana passada.