Tensões no Oriente Médio

O chefe da Força Aérea Israelense, Maj. Gen. Tomer Bar, disse na quinta-feira que impedir todas as transferências de armas do Irã para o Hezbollah é agora uma prioridade, acrescentando que a capacidade do grupo terrorista libanês de se recuperar das perdas dos últimos dias, infligidas por uma ofensiva israelense punitiva, depende de sua capacidade de se rearmar.

O secretário da Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, alertou nesta quinta-feira (26) em Londres que “uma guerra total seria devastadora” para Israel e o Líbano e que um cessar-fogo ajudaria a “implementar um acordo para garantir uma trégua em Gaza”.

O chefe do pessoal das IDF, general Herzi Halevi, comunicou há pouco que os militares estão neste momento nas preparações para uma incursão por terra contra o Hezbollah.

Diante da iminência de uma nova guerra entre Israel e o Hezbollah, os Estados Unidos anunciaram nesta segunda-feira (23) que enviarão tropas ao Oriente Médio.

Israel fará “tudo o que for necessário para trazer de volta todos os seus cidadãos em segurança”, declarou o porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF), Daniel Hagari, na segunda-feira, sublinhando que “o Exército está preparado” em meio às contínuas tensões com o grupo libanês Hezbollah.

A onda de ataques de Israel ao grupo Hezbollah matou ao menos 492 pessoas e feriu ao menos 1.645 pessoas nesta segunda, 23, segundo o Ministério da Saúde do Líbano. Foi o dia mais mortal por ataques israelenses no país desde 2006.

Caças da Força Aérea Israelense realizaram ataques aéreos massivos contra  alvos do Hezbollah  no Líbano na manhã de segunda-feira para impedir que o exército terrorista apoiado pelo Irã disparasse foguetes através da fronteira.

O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, durante a Conferência de Unidade Islâmica realizada este sábado em Teerã, apelou aos países islâmicos para reduzirem as relações com Israel e sublinhou a necessidade de unir o mundo muçulmano, informa a IRNA  .

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse neste domingo (22) em pronunciamento na TV que atingiu o Hezbollah “de uma forma que eles nunca imaginariam” e prometeu que a ofensiva contra o grupo extremista continuará.

“Não há solução militar que torne ambos os lados mais seguros”, disse o coordenador especial das Nações Unidas para o Líbano em meio à escalada das tensões entre o Hezbollah e Israel.