Tensões no Oriente Médio

A Rússia se posicionou e defendeu o Irã contra as ameaças mais recentes do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta quinta-feira (3).

Apesar de controversa, a recente operação militar israelita em Gaza está a ter um grande êxito, não só pelo território conquistado e anexado, mas também pelo baixo número de vítimas. 

Os Estados Unidos e Israel estão nos estágios finais de preparação para um ataque ao Irã que pode ocorrer nas próximas semanas.

Os Estados Unidos vão enviar um segundo porta-aviões para o Oriente Médio, anunciou o Pentágono nesta terça-feira (1º). O envio ocorre no contexto dos ataques contra o grupo rebelde Houthis, no Iêmen. Além disso, o país vive uma escalada de tensões com o Irã.

O ministro das Relações Exteriores da França alertou nesta quarta-feira que, se as potências mundiais não conseguirem chegar rapidamente a um novo acordo com o Irã sobre seu contestado programa nuclear, um confronto militar parece “quase inevitável”.

Se Washington continuar com seu comportamento hostil em relação a Teerã, não deixará outra escolha ao Irã a não ser adquirir armas nucleares, alertou  Ali Larijani , conselheiro do líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, na segunda-feira.

Teerã pode atacar uma base militar britânica no Oceano Índico, onde caças americanos estão estacionados, para impedir que Washington use os aviões para atacar território iraniano, relata o The Telegraph, citando fontes.

O Irã não busca obter uma arma nuclear, mas “não terá outra opção” senão fazê-lo se for atacado pelos Estados Unidos, advertiu nesta segunda-feira (31) um conselheiro do líder supremo da República Islâmica. A fala foi feita após ameaças do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao país.

As forças armadas do Irã prepararam seus sistemas de mísseis em todo o país para poderem lançar um ataque a qualquer momento, caso a escalada das tensões com os Estados Unidos leve a um ataque ao país, relata o The Tehran Times .

Israel observou recentemente um aumento militar do Egito na Península do Sinai, de acordo com uma fonte de segurança que falou com repórteres na segunda-feira.