Tensões no Oriente Médio

O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Nasser Kanaani, destacou este domingo em conferência de imprensa que o Irã está empenhado em defender a segurança e a estabilidade do Líbano. 

O Irã parece estar explorando a atual guerra de atrito entre seus representantes, Hamas e Hezbollah, e Israel para fazer rápido progresso em seu programa nuclear.

O Hezbollah afirmou este domingo que lançou um ataque com drones contra a zona mais alta do Monte Hermon, nas Colinas de Golã, ocupada por Israel, onde o país hebreu tem um importante centro de vigilância, noticia a Reuters.

As Nações Unidas alertam para o risco acrescido de uma guerra em grande escala na fronteira entre Israel e o Líbano, onde a troca de ataques entre o Hezbollah e os militares do país judeu não para.

Um alto comandante militar iraniano disse que o país está esperando uma oportunidade para lançar outro ataque direto contra Israel, após uma saraivada de centenas de mísseis e drones disparados em abril, informou a mídia iraniana na terça-feira.

Um general iraniano de alto escalão disse na segunda-feira aos familiares de terroristas do Hamas mortos em Gaza que a República Islâmica estava preparada para lançar outro ataque ao estado judeu, semelhante ao seu ataque massivo com mísseis e drones em abril.

O Irã apoiará o movimento xiita Hezbollah com todas as suas forças se Israel lançar uma guerra em grande escala contra o Líbano, disse Kamal Kharrazi, conselheiro de relações exteriores do líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Hosseini Khamenei, numa entrevista ao Financial Times.

O movimento xiita libanês Hezbollah afirmou nesta quarta-feira que disparou “100 foguetes Katyusha” contra duas posições israelenses nas Colinas de Golã, um território sírio anexado por Israel em 1967, “em resposta” a um bombardeio do Estado judeu que teria matado um comandante sênior do grupo, na cidade costeira de Tiro.

Um ataque israelense matou um dos principais comandantes do Hezbollah no sul do Líbano, nesta quarta-feira, segundo duas fontes de segurança no Líbano, descrevendo-o como uma das figuras mais importantes do grupo a morrer durante quase nove meses de conflito.

Israel já quase finalizou o trabalho de eliminar a capacidade militar do grupo palestino Hamas na Faixa de Gaza, disse o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, nesta segunda-feira.