Tensões no Oriente Médio

O ministro de Relações Exteriores israelense, Israel Katz, disse neste sábado (29) que o Irã “ameaçou destruir” Israel e retrucou na mesma moeda: “um regime que ameaça destruição merece ser destruído”.

O chefe do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, agradeceu publicamente ao Irã por seu apoio ao Líbano no sábado.

O Irã alertou Israel para uma “guerra destruidora” se embarcar numa campanha militar terrestre no Líbano contra o Hezbollah, à medida que cresce o alarme regional sobre a perspectiva de uma terceira guerra no Líbano.

A Força Aérea Israelense atacou esta sexta-feira alvos do Hezbollah no sul do Líbano, segundo o serviço de imprensa das Forças de Defesa de Israel (IDF).

O Pentágono está transferindo meios militares dos EUA para mais perto de Israel e do Líbano a fim de estar pronto para evacuar cidadãos dos EUA no caso de uma escalada entre Tel Aviv e o movimento libanês Hezbollah, informou a NBC News, citando três oficiais da Defesa norte-americanos e um oficial familiarizado com os planos.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o presidente Isaac Herzog visitaram o norte de Israel na quarta-feira, enquanto se temia que meses de escaramuças com o Hezbollah do Líbano estivessem à beira de uma guerra total que as Nações Unidas disseram que seria “apocalíptica”.

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, declarou na quarta-feira (26), durante uma visita a Washington, que seu país não quer uma guerra no Líbano, mas que pode levar este país de volta à “Idade da Pedra” em caso de fracasso da diplomacia.

As FDI podem destruir as capacidades militares do Hezbollah em questão de dias, disse o líder do Partido da Unidade Nacional, Benny Gantz, na terça-feira.

O enviado presidencial dos EUA, Amos Hochstein, transmitiu uma mensagem ao Hezbollah em Beirute, instando-o a negociar uma solução diplomática.

Apesar do ritmo relativamente lento da operação das FDI em Rafah, a estratégia global está a revelar-se eficaz.