Israel

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse neste domingo que o presidente da França, Emmanuel Macron, comete “um erro grave” ao promover a ideia de um Estado palestino.

Israel reagiu à declaração do presidente francês Emmanuel Macron de sua intenção de reconhecer um estado palestino. O reconhecimento seria “uma recompensa pelo terrorismo”, afirmou o ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar.

O presidente francês Emmanuel Macron disse nesta quarta-feira que a França pode reconhecer um Estado palestino em junho, acrescentando que, por sua vez, alguns países do Oriente Médio poderiam reconhecer o Estado de Israel.

Um grupo de líderes cristãos evangélicos americanos assinou esta semana uma declaração na qual eles pedem que Israel afirme total soberania sobre o coração bíblico da Judeia e Samaria (o que o mundo chama de “Cisjordânia”), e que o governo Trump apoie essa medida.

O Ministro dos Assuntos da Diáspora, Amichai Chikli (Likud), defendeu seu histórico de cooperação com partidos europeus de direita e extrema direita na Conferência dos Presidentes das Principais Organizações Judaicas Americanas em Jerusalém no domingo.

Um grupo de rabinos religiosos sionistas seniores afiliados à organização Torat Ha’aretz HaTova [A Torá da boa terra] enviou uma carta ao presidente Donald Trump na quarta-feira, enfatizando seu papel central como “mensageiro de Deus na luta global por valores morais e justiça”.

O Nascent Sanhedrin publicou uma carta aberta ao presidente Donald Trump, abençoando-o por colocar a fé em primeiro plano ao estabelecer um White House Faith Office.

Trump, sempre o homem de negócios, chocou o mundo após se encontrar com Netanyahu quando descreveu uma visão de Gaza como um resort mediterrâneo administrado pelos EUA.

Durante seu primeiro mandato, o presidente Trump foi um firme aliado de Israel, reconhecendo Jerusalém como sua capital eterna ao mudar a embaixada, reconhecendo a soberania de Israel sobre o Golã e instituindo a Doutrina Pompeo, declarando que os judeus que viviam na Judeia e Samaria não violavam o direito internacional.

A Arábia Saudita descartou formalizar as relações com Israel a menos que seja estabelecido “um Estado palestino”, após o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, assegurar que a normalização das relações com Riad “acontecerá”.