Israel

O candidato presidencial republicano Donald Trump disse no sábado que os judeus nos Estados Unidos estão enfrentando sua maior ameaça desde a Segunda Guerra Mundial.

Apesar da proibição imposta aos judeus para não orarem no seu espaço mais sagrado, nesta passada Terça-Feira, o dia do jejum do “Tisha B’Av” – o dia que lembra a destruição dos 2 Templos de Jerusalém – 2.958 judeus ascenderam ao Monte do Templo, um recorde desde que o último Templo foi destruído no ano 70 d.C.

Em Tisha B’Av, o dia que comemora a destruição dos Templos Judaicos em Jerusalém, Josh Wander trouxe suas trombetas de prata feitas especialmente para uso no Templo para o edifício Machkama.

O príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, teria dito aos legisladores americanos visitantes que teme ser assassinado por sua busca pela normalização com Israel.

Judeus britânicos documentaram quase 2.000 incidentes antissemitas no primeiro semestre de 2024, a maior contagem já registrada em um período de seis meses, o que marcou um aumento de 100% em relação ao mesmo período do ano passado.

O ex-presidente Donald Trump se encontrou nesta sexta-feira (26) com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em Mar-a-Lago, na Flórida.

Esta visita do primeiro-ministro israelita a Washington está rodeada num clima de grande tensão, não só pela crise que se vive hoje nos EUA, com a desistência de Biden à corrida presidencial, a ascensão da extremista de esquerda Kamala Harris e o atentado contra Trump, mas também pela contestação à sua visita por facções da esquerda norte-americana e das próprias famílias dos reféns ainda detidos em Gaza.

O Tribunal Internacional de Justiça, claramente manipulado pelo antissemitismo, decidiu agora considerar “ilegal” a “ocupação das terras na “Palestina”, especificamente na Margem Ocidental (Judeia e Samaria) e em Jerusalém Oriental. 

Em uma decisão conclusiva e inequívoca, o Tribunal Internacional de Justiça declarou em uma decisão não vinculativa na sexta-feira que o domínio de 56 anos de Israel no “território palestino ocupado desde 1967” é “ilegal” e que o país é obrigado a pôr fim à sua presença naquele território “o mais rápido possível”.

O Parlamento de Israel votou nesta quinta-feira, dia 18, contra a criação de um Estado palestino, por considerá-lo “uma ameaça existencial”, enquanto o Exército israelense continuava atacando a Faixa de Gaza, apesar dos múltiplos apelos internacionais por um cessar-fogo.