Grandes Sinais do Céu

A Austrália viveu esta semana o dia mais quente de sua história desde o início dos registros, uma onda de calor que pode piorar ainda mais a grave situação provocada pelos incêndios florestais em todo o país.

O mundo, dentro de 30 anos, terá 200 milhões de migrantes climáticos, o que representará uma pessoa de cada 45 existentes, segundo relatou à Agência Efe a porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) na Espanha, María Jesús Vega.

As mudanças climáticas e acidificação estão acabando com o oxigênio dos oceanos e ameaçam muitas espécies, de acordo com o maior estudo sobre o assunto publicado neste sábado pela União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN), no momento em que ocorre, em Madri, a Conferência do Clima da ONU (COP-25).

Os desastres climáticos tornaram-se a principal causa da deslocamento de pessoas em todo o mundo na última década e forçaram mais de 20 milhões por ano a deixarem as suas casas, alertou hoje a organização não governamental internacional Oxfam.

O tsunami causado pela erupção do vulcão Anak Krakatoa (Indonésia), em dezembro de 2018, poderia ter causado um desastre muito pior, já que atingiu uma altura de mais de 100 metros, indica um estudo publicado na revista Ocean Engineering.

O Parlamento Europeu declarou nesta quinta-feira (28) a “emergência climática” na União Europeia (UE), tornando a Europa o primeiro continente a decretar a medida. O ato é, em grande parte, simbólico, e se destina a aumentar a pressão sobre os agentes públicos por medidas concretas contra as mudanças climáticas.

O centro histórico de Veneza registrou duas inundações superiores a 150 centímetros em um único ano pela primeira vez desde 1872, quando os dados sobre o fenômeno da “acqua alta” na cidade começaram a ser compilados.

Pelo menos 115 elefantes morreram devido à seca e escassez de alimentos no Parque Nacional Hwange, localizado na região seca do leste do Zimbábue, que abriga a maior população desses paquidermes no país.

Até 1,5 milhão de pessoas podem morrer a cada ano na Índia devido ao aumento da temperatura se as emissões globais de gases de efeito estufa não forem interrompidas, de acordo com um relatório meteorológico apresentado na semana passada.

Cientistas da Universidade de Columbia (Nova York, EUA) analisaram o possível impacto irreparável do aumento do nível do mar causado pelas mudanças climáticas nas cidades costeiras, que representam 10% da população mundial.