Centenas de pessoas protestaram no Monte do Templo de Jerusalém na sexta-feira contra a promessa do presidente francês Emmanuel Macron de proteger o direito de caricaturar o profeta Muhammad, com três presos após brigas com a polícia.
Os manifestantes gritavam, “com nossas almas e com nosso sangue nós sacrificamos por nosso profeta, Muhammad”, e o que a Polícia de Israel descreveu como “slogans nacionalistas”.
Os manifestantes também chamaram Macron de “o inimigo de Deus”.
A polícia disse ter dispersado os “desordeiros” e prendido três pessoas por conduta desordeira.
Segundo relatos, centenas de palestinos também participaram de uma marcha condenando os comentários de Macron no bairro de Kafr Aqab em Jerusalém e no campo de refugiados Qalandiya vizinho.
Os manifestantes usavam tiaras declarando que o insulto a Maomé era uma linha vermelha e agitavam bandeiras com a declaração de fé islâmica.
Os comentários do presidente francês continuaram a perturbar o mundo muçulmano.
Estima-se que 2.000 fiéis celebrando o Mawlid, aniversário do Profeta Muhammad, foram às ruas na cidade de Lahore, no leste do Paquistão. Multidões lideradas por partidos islâmicos gritaram slogans anti-França, ergueram faixas e obstruíram as estradas principais a caminho de um santuário sufi.