Os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) estão discutindo a possibilidade de implantar mais ogivas nucleares e colocá-las em prontidão de combate como fator de dissuasão.
É o que disse o secretário-geral da aliança, Jens Stoltenberg, neste domingo (16).
“Não entrarei em detalhes operacionais sobre quantas ogivas nucleares deveriam estar operacionais e quais deveriam ser armazenadas, mas precisamos consultar sobre essas questões. É exatamente isso que estamos fazendo”, disse Stoltenberg ao jornal The Telegraph.
OTAN aprova plano para acelerar ajuda militar a Kiev
Os ministros da Defesa da OTAN aprovaram na sexta-feira (14) um plano para garantir ajuda e suprimento de treinamento militar da Ucrânia a longo prazo em meio aos avanços das tropas da Rússia, cita a agência norte-americana Associated Press.
A Aliança Atlântica acordou a doação e a reparação de equipamentos, e o treinamento militar para as forças ucranianas “para torná-la à prova de qualquer situação”, segundo a ministra da Defesa dos Países Baixos.
Durante uma reunião de ministros da Defesa em Bruxelas, Bélgica, os países ocidentais concentraram seus esforços no Grupo de Contato de Defesa da Ucrânia, administrado pelo Pentágono, um fórum para cerca de 50 países para obter as armas e munições a Kiev.
A iniciativa foi descrita como uma forma de “provar a Trump” o apoio da OTAN à Ucrânia, em referência à preocupação de que o ex-presidente Donald Trump (2017-2021) possa retirar o apoio americano a Kiev caso volte a ser eleito presidente dos EUA em novembro de 2024.