Primeiro país afetado pela Covid-19, a China também é o primeiro a ter reativado sua economia, e em um ritmo vertiginoso. Tanto que, ao contrário da maioria das economias mundiais, evitou a recessão neste ano. Nesse ritmo, poderia ultrapassar os Estados Unidos já em 2028, segundo estimativas do gabinete de análises econômicas britânico CEBR.
A competição entre a China e os Estados Unidos pode muito bem virar uma vantagem para Pequim mais cedo do que o esperado. De qualquer forma, essa é a previsão do Centro de Pesquisa Econômica e Empresarial (CEBR, na sigla em inglês), de Londres, que tem divulgado, como todos os anos, os dados econômicos das principais economias do mundo.
Cinco anos antes do esperado, ou seja, em 2028, a China suplantará os Estados Unidos, cujos líderes estão atualmente lutando para chegar a um acordo sobre um orçamento de estímulo.
A China, por outro lado, aproveita ao máximo sua gestão, considerada pelo Centro de Pesquisa Econômica e Empresarial como “esperta” na crise de saúde que nasceu em seu território.
Ao se isolar de forma rápida e estrita com proibições totais de sair e se mover dentro e entre as cidades, fechando fábricas e aumentando a vigilância, o país tem se poupado de repetidos lockdownss, prejudiciais à economia.
Na última primavera do Hemisfério Norte, as fábricas chinesas aumentaram a produção em um ritmo constante. Em novembro de 2020, pelo quarto mês consecutivo, os lucros das empresas chinesas subiram para US$ 111 bilhões, de acordo com números revelados esta semana pelo Bureau de Estatísticas Nacionais da China.
Fonte: RFI.