China rebate documento publicado pela Defesa de Taiwan e diz que a capacidade chinesa perto da taiwanesa é “esmagadora”, ao mesmo tempo alerta que “quem resisitir será eliminado”.
Ontem (14), o Ministério da Defesa de Taiwan divulgou um relatório sobre uma possível invasão da ilha a ser executada pela China em 2025, contando em detalhes o que poderia acontecer e quais seriam os desafios e as vantagens do Exército de Libertação Popular (ELP) durante a investida, conforme noticiado.
Hoje (14), em um artigo de opinião publicado pelo Global Times, Pequim respondeu ao documento taiwanês dizendo que se o ELP “lançar uma operação de reunificação total pela força, isso [a operação] será resolvida em questão de horas“.
No relatório, o ministério citou os três pontos fracos a serem trabalhados pelo ELP para que a investida desse certo.
São eles: deficiência do Exército chinês em veículos de transporte marítimo, incapacidade para acompanhar a logística e suprimentos e a possível intervenção de forças estrangeiras como dos EUA e Japão.
Pequim rebate dizendo que “o relatório dos militares está alinhado com a propaganda da autoridade do Partido Progressista Democrático (DPP)”, e que “a China desenvolveu uma vantagem militar esmagadora, na qual qualquer ataque militar do continente estará além de sua imaginação devido ao tamanho e equipamento das Forças Armadas de Taiwan”.
O jornal também ressalta, sobre a ajuda estrangeira, que “a vontade do continente de lutar até o fim no estreito de Taiwan é tão grande que oprime os EUA, [e sua ajuda a Taipé] está se tornando cada vez mais difícil como uma opção prática”.
“Assim que a operação de reunificação pela força no continente começar, as capacidades básicas dos militares de Taiwan serão rapidamente destruídas e há pouca esperança de que os reforços cheguem. […] O desenvolvimento [chinês] de equipamentos não tripulados por si só é inimaginável. Além disso, as tecnologias da China, como veículos aéreos não tripulados, estão na vanguarda mundial.”
Segundo o jornal, “se as forças separatistas de Taiwan querem sobreviver, elas não devem, por ignorância, levar a situação a um estágio em que o continente lance uma reunificação pela força”.
Complementando, a mídia chinesa escreve que “quem continuar a resistir será eliminado” e as tropas de Taiwan terão de se render “de forma organizada”.