As autoridades russas de ocupação da Ucrânia disseram, nesta sexta-feira (20), que há um “forte aumento da intensidade” dos combates na região de Zaporizhia, no sul da Ucrânia, onde há combates “ao longo de toda a linha do ‘front'”.
O chefe da autoridade regional de ocupação, Vladimir Rogov, afirmou no Telegram que a intensidade das “hostilidades” aumentou fortemente.
“Se olharmos toda a linha do ‘front’, tem combate por todo lado”, declarou à agência de notícias russa Ria Novosti.
Outros países ajudam a Ucrânia
Os Estados Unidos anunciaram um novo pacote de ajuda militar para a Ucrânia, esse no valor de US$ 2,5 bilhões (R$ 13 bilhões) para a Ucrânia, a qual inclui centenas de veículos blindados.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, agradeceu.
O pacote não contempla os tanques solicitados por Kiev, mas inclui os seguintes itens:
- Cinquenta e nove veículos de combate de infantaria Bradley;
- Uma grande quantidade de blindados para transporte de pessoal;
- Sistemas de defesa aérea Avenger;
- Munições grandes e pequenas
O total da militar americana à Ucrânia desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022, chega a mais de US$ 26,7 bilhões (cerca de R$ 140 bilhões).
Apoio em nova fase da guerra
Representantes de 50 países se reuniram na Alemanha, nesta sexta, para discutir o apoio à Ucrânia para a próxima fase da guerra.
A Finlândia enviará ajuda, mas não tanques, e anunciou um pacote de ajuda militar de 400 milhões de euros (R$ 2,2 bilhões) para a Ucrânia, que incluirá artilharia pesada e munição, mas nenhum tanque Leopard.
A Finlândia assinará um tratado de intenções com a Suécia sobre o apoio à Ucrânia, para garantir que essa ajuda “não ponha a defesa nacional de ambos os países em risco”.
A Suécia anunciou que enviará para a Ucrânia canhões de longo alcance Archer, um moderno obus móvel solicitado há meses por Kiev, além de blindados leves.
Países aliados da Ucrânia pressionam a Alemanha a autorizar o fornecimento de seus tanques Leopard, usados em vários exércitos, entre eles o da Finlândia.
Nesta sexta, o novo ministro da Defesa da Alemanha, Boris Pistorius, declarou que, por enquanto, nada foi decidido a esse respeito.
A questão foi “abordada” pelos países que apoiam a Ucrânia e que estão reunidos na base aérea de Ramstein, mas “nenhuma decisão foi tomada”, frisou Pistorius.
Disse ainda que “a impressão” de que a Alemanha se opõe à entrega de tanques à Ucrânia é “falsa”.
Fonte: AFP.