A Revista Portas Abertas deste mês fala sobre a perseguição aos cristãos ex-budistas em países asiáticos, como Mianmar, Laos, Vietnã, Sri Lanka, China e Butão. Nestes locais, ela está mais relacionada à pressão do que à violência, já que a pressão está na estrutura da sociedade. A presença cristã é tida como destrutiva, afinal é vista como inclinada a destruir a unidade e cultura do país.
Nguyen Van Quan* é um pastor no Nordeste do Vietnã e parceiro da Portas Abertas por cinco anos. A paixão dele por servir à Igreja Perseguida começou quando experimentou perseguição da família e do governo comunista do país. “Quando uma pessoa ou família na vila decide seguir a Cristo, pode facilmente evangelizar toda a vila, por isso, quando alguém se torna cristão é expulso da vila”.
Ele veio de uma família budista e não sabia nada sobre Jesus até 15 anos atrás. Ele foi trabalhar em outro país e conheceu um missionário que o apresentou a Cristo. “Eu senti o amor do Senhor e tive paz no meu coração. Eu decidi segui-lo.” Cinco anos após a conversão, Quan voltou para casa e compartilhou Jesus com familiares e parentes. Eles ouviram, mas também o denunciaram para o governo local e o chefe da vila. Foi quando a perseguição começou.
Sop*, que vive no Nordeste do Laos experimentou algo semelhante. Antes de seguir a Cristo, conhecia apenas o budismo e não sabia quem Deus era. Ele vivia em uma forte vila comunista, onde as autoridades eram reis e os chefes da vila tinham suas próprias maneiras de governar o local. Mas quando ele se tornou um cristão em 2010, tudo mudou. “Se você não parar de adorar seu Deus, vá para a prisão ou deixe essa vila.” Esse foi o ultimato do chefe da vila para Sop e sua família quando viu eles se reunindo, louvando e orando a Deus ao invés de Buda. Mas Sop recusou negar a Deus.
Naomi é esposa de Moses, pastor e missionário de Mianmar. Após aceitar a Cristo, ele a chamou e ela obedeceu. Sua família se mudou de um lugar para o outro compartilhando o evangelho. Em 2013, eles foram chamados para servir em uma vila que acreditava apenas no budismo e animismo. Eles eram os primeiros cristãos lá e considerados forasteiros. Apesar de tudo, permaneceram fiéis a Deus e a seu chamado.
*Nomes alterados por segurança.
Provisão que muda vidas
Além da pressão enfrentada em comunidades budistas, como as experiências do pastor Quan, Sop e Naomi, famílias cristãs pobres ainda precisam lidar com a falta de recursos. Com uma doação, você permite que um cristão ex-budista, em um país asiático, receba capacitação para geração de renda. Faça a diferença na vida de alguém.