A nova espiral do conflito palestino-israelense, que eclodiu em 7 de outubro e que levou a grande número de mortos e feridos de ambos os lados, dividiu o mundo. Manifestantes em vários países saem às ruas para apoiar os palestinos ou os judeus.
Segundo dados atualizados de 5 de novembro do Ministério da Saúde de Gaza, desde o início da guerra no mês passado, na Faixa de Gaza foram mortas 9.700 pessoas e mais 24.800 ficaram feridas. Israel informou sobre cerca de 1.400 mortos entre soldados e civis nos ataques lançados pelo Hamas.
Enquanto tais países como os EUA, a França, a Alemanha e o Reino Unido anunciaram o seu forte apoio ao Estado judeu, condenando as “atrocidades” do movimento palestino Hamas, a maioria dos países do Oriente Médio ficou do lado dos palestinos, mas não do Hamas.
O Brasil e a Rússia, por sua parte, estão entre os países que mantêm uma posição diplomática neutra: tanto Brasília como Moscou condenaram o derramamento de sangue na Faixa de Gaza e pedem a Israel e à Palestina um cessar-fogo e o retorno à mesa de negociações.