Conselheiro do líder supremo iraniano, Mohsen Rezaei, disse que seu país possui informações precisas sobre forças dos EUA e que busca oportunidade para atacar Israel.
Ameaçando o Estado judeu, o líder iraniano levantou a possibilidade de seu país destruir Tel Aviv como uma retaliação a qualquer ação dos EUA contra o Irã.
Perguntado sobre tal possibilidade, o ex-comandante do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica do Irã, Mohsen Rezaei, disse ao canal de TV al-Mayadeen que “vocês não deverão ter dúvidas sobre isso. Nós derrubaríamos Tel Aviv até o chão, com toda certeza. Nós estamos buscando um pretexto”.
Conforme publicou o The Times of Israel, a autoridade persa possui grande grau de influência no governo iraniano, e é considerado um dos políticos principais e conselheiro do aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do país.
Ataque como resposta
Para Rezaei, Israel esteve envolvido no assassinato do major-general iraniano Qassem Soleimani, morto durante uma operação dos EUA em janeiro deste ano.
Na ocasião, o Irã atacou bases usadas pelos americanos no Iraque como resposta ao assassinato.
Em caso de novas ações dos EUA, Rezaei levantou a possibilidade de um ataque contra Israel como retaliação.
“Se eles [EUA] fizerem alguma coisa, nós poderemos usar isso como um pretexto para atacar Israel, por Israel ter tido papel no martírio do general Soleimani […] Nós estamos esperando dos americanos um pretexto para atacar Tel Aviv, assim como atacamos [a base de] Ain Al-Asad.”, afirmou.
Monitorando as tropas americanas
Também, segundo Rezaei, o Irã está monitorando as forças americanas, tanto em terra quanto no mar, no Oriente Médio.
“Todas as bases americanas estão sob nossa vigilância agora. Todos os porta-aviões norte-americanos estão sob nosso controle […] Nós sabemos quantos navios americanos estão no oceano Índico, e no mar de Omã, e onde estão no golfo Pérsico, e o que eles têm no Qatar e em Bahrain, e [sabemos] sua atividade no Iraque“, acrescentou.
Além disso, o Irã teria ciência sobre informações pessoais dos soldados americanos, desde estadia em hotéis, amigos e “onde pegam carne e comida”.
Fonte: Sputnik.