Em texto intitulado “Devaneio nuclear imprudente convida à autodestruição”, Kim Yo-jong, irmã do líder coreano, diz que petição lançada por Kiev para armas nucleares mostra que Zelensky quer perpetuar seu poder “apostando no destino de seu país e de seu povo”.
Neste sábado (1º), a irmã do presidente norte-coreano Kim Jong-un, Kim Yo-jong, acusou a Ucrânia de pedir armas nucleares.
De acordo com Yo-jong, o site do presidente ucraniano Vladimir Zelensky, recentemente publicou um apelo pedindo a implantação de armas nucleares dos Estados Unidos no território da Ucrânia, ou a fabricação de armas nucleares por conta própria.
A irmã do líder diz que no site, informa-se que se mais de 25.000 habitantes assinarem o recurso no prazo de 90 dias, o presidente analisará a proposta de iniciativa e esclarecerá sua posição oficial sobre a mesma, segundo a KCNA.
“Este é um véu plausível da expressão da vontade do público, mas não é difícil adivinhar que é um produto da sinistra conspiração política das autoridades de Zelensky. É um fato bem conhecido que Zelensky esclareceu na Conferência de Segurança de Munique em fevereiro de 2022 sua posição de restaurar a posição do Estado de armas nucleares do país e funcionários da Ucrânia revelaram abertamente sua ambição nuclear em várias ocasiões”, relembrou a irmã do líder e vice-diretora do Comitê Central do Partido dos Trabalhadores da Coreia.
Kim ainda acrescentou que “as autoridades ucranianas, tomadas pela megalomania incurável de que podem derrotar a Rússia, estão incorrendo em um desastre nuclear que ameaça sua existência sem qualquer consciência elementar de previsão e qualquer capacidade de lidar com suas consequências”.
Na visão da vice-diretora, a fala de Zelensky sobre a introdução de armas nucleares americanas “é uma manifestação de sua perigosa ambição política de prolongar seus dias restantes a qualquer custo, apostando no destino de seu país e de seu povo“.
Na tarde de hoje (1º), a petição havia obtido apenas 611 assinaturas, muito aquém das 25.000 necessárias para uma resposta da presidência ucraniana. As autoridades de Kiev não comentaram a petição até agora, segundo a Reuters.