Os dois países conduzirão os treinamentos Escudo da Liberdade até 14 de março a fim de simular a detecção e a intercepção de mísseis de cruzeiro norte-coreanos.
Na segunda-feira (4), a Coreia do Sul e os Estados Unidos anunciaram o começo de exercícios conjuntos “contra as ameaças” da Coreia do Norte, conforme noticiado.
Pyongyang reagiu à ação e, através de seu Ministério da Defesa, pediu a Seul e Washington que parem com os exercícios militares, classificando-os como “ensaios de guerra” e alertando sobre as consequências, segundo a agência KCNA.
“Uma guerra nuclear pode ser iniciada mesmo com uma faísca”, disse um porta-voz da pasta, acrescentando que os EUA e a Coreia do Sul terão de “pagar um preço caro pela sua falsa escolha”. O funcionário também prometeu que Pyongyang realizaria “atividades militares para controlar fortemente o ambiente de segurança instável”.
O Ministério da Defesa da Coreia do Sul rejeitou a declaração do Norte, dizendo que os exercícios são defensivos e destinados a afastar as provocações e agressões de Pyongyang.
“Se a Coreia do Norte fizer uma provocação direta usando os exercícios como desculpa, daremos respostas esmagadoras imediatamente, com força e até o fim”, afirmou a pasta em um comunicado.
Na semana passada, o ministro da Defesa sul-coreana, Shin Won-sik, ajustou com o principal comandante da OTAN, general Christopher Cavoli, o aprofundamento da cooperação militar entre a aliança e Seul. O encontro marcou a primeira visita do principal líder da aliança militar à capital sul-coreana, comprovando o crescente desenvolvimento da parceria entre OTAN e países asiáticos.