Hoje, 4 de junho, é o Dia Internacional da Criança Vítima de Agressão. Muitos pensam que as agressões a crianças em países onde há perseguição seja um acidente, mas pesquisa da Portas Abertas mostra que, na verdade, elas são propositalmente escolhidas como alvos pelos extremistas.
Uma em cada seis crianças no mundo vive em zonas de conflito, segundo dados de 2021. Mais de 450 milhões delas vivem o impacto da violência, incluindo ferimentos graves e até mesmo a morte. Casamento forçado, deixar a terra natal e recrutamento para exércitos milicianos são alguns dos desafios vividos por muitos pequenos. Nesse contexto, eles perdem oportunidades e direitos básicos, como a educação.
Os fatores de risco incluem a idade das crianças, a educação e o nível de proteção social. A pesquisa recente indica que gênero e religião são agravantes também.
Por que crianças e adolescentes?
“Como vítimas de agressão, crianças e adolescentes podem ser explicitamente perseguidos por causa da fé em Jesus, pela proximidade com comunidades marginalizadas e pelo potencial de liderança, trabalho e família que elas podem oferecer no futuro. Grupos insurgentes violentos exploram as lacunas da negligência de proteção nas comunidades, do Estado e das forças militares internacionais que dificilmente conseguem intervir”, disse uma analista da perseguição da Portas Abertas.
Um relatório da Portas Abertas de 2021 sobre como a perseguição afeta crianças e adolescentes mostra que, particularmente na África Subsaariana, as crianças enfrentam um alto nível de sequestros e de violência sexual, física e psicológica. Com tantos países mobilizando recursos para lidar com a pandemia da COVID-19, grupos extremistas aproveitaram as brechas dos acordos de paz e da ausência das forças antiterrorismo.
Ecoando as palavras de Graça Machel, ex-ministra da Educação de Moçambique e especialista da Secretaria Geral das Nações Unidas, “milhões de crianças são aprisionadas em zonas de conflito. Não são meras espectadoras, elas são alvos da violência”.
O relatório da Portas Abertas destaca a intenção dos extremistas de evitar que a próxima geração de cristãos mantenha as igrejas. “Comunidades cristãs correm o risco de serem privadas de gerações jovens. Potenciais futuros líderes e famílias cristãs ficam perdidos. Crianças e adolescentes são alvos porque eles têm potencial para revigorar e perpetuar a igreja”, diz o relatório.
Ajude crianças e adolescentes na Nigéria
No mês de maio, a Nigéria viveu muitos ataques, sequestros e execuções de cristãos. No país com maior violência aos cristãos, incluindo crianças e adolescentes, sua doação ajuda a reconstruir igrejas e oferecer cuidados pós-trauma das vítimas de agressões. Crie uma nova realidade para esses pequenos perseguidos pela fé em Jesus.